quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Hospital Regional de Santarém: Novo Diretor Geral fala de seus projetos em coletiva



Na manhã desta quarta-feira (27), uma coletiva realizada nas dependências do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, reuniu a imprensa santarena para a apresentação do novo Diretor Geral do HRBA.

Em meio a um café da manhã especial, Hebert Moreschi, acompanhado de parte de sua equipe de Diretores de Área e do seu Assessor de Imprensa, Amarildo Sena, deu as boas vindas aos representantes da imprensa santarena e já iniciou  a entrevista falando de suas principais metas na gestão do Hospital Regional, que são:
•          Ativação de mais três serviços de Alta Complexidade, sendo a Cirurgia Cardíaca, Obstetrícia de Alto Risco e Radioterapia;
•          Acreditação Hospitalar com avaliação feita pela ONA – Organização Nacional de Acreditação;
•          Fortalecimento da relação com os Gestores e Comunidade dos Municípios do Baixo Amazonas;
•          Fortalecimento da relação com a SESPA, Corpo Clínico do HRBA, Central de Regulação Municipal e Conselhos de Saúde;
•          Em parceria com a SESPA e entidades de ensino, transformar o Hospital Regional num pólo de formação de profissionais da saúde.


 A previsão é que o HRBA atinja o seu pleno funcionamento, com todos os seus serviços de alta complexidade ofertados a população santarena e municípios do Baixo Amazonas, já no início do segundo semestre.
O novo Diretor falou sobre importância da Acreditação Hospitalar: “Quando um hospital é Acreditado, significa que os seus serviços estão dentro de normas e padrões adequados à qualidade, segurança e humanização da assistência”, explicou Hebert.

Também destacou um  ponto forte que marcará a sua gestão: “ Outro fator importantíssimo é a Humanização. É impossível pensarmos em qualidade e segurança da assistência médico-hospitalar sem termos uma equipe treinada e comprometida com um atendimento Humanizado. Já possuímos o nosso Grupo de Humanização que realiza diversas atividades, e em 2010 seu trabalho será ampliado e fortalecido”, completou Hebert.

Os representantes da imprensa santarena perguntaram sobre as paralisações parciais do Corpo Clínico, a maioria ocorrida no último semestre do ano passado. Hebert Moreschi comunicou que a SESPA está trabalhando fortemente para a regularização dos repasses ao Hospital, informando a Pró-Saúde que a partir de fevereiro esta situação estará normalizada. Isso ocorrendo, não existirão motivos para novas paralisações.
A parceria com a Prefeitura de Santarém foi destacada como de fundamental importância. Segundo Moreschi, em visita realizada a Prefeita Maria do Carmo e a Câmara de Vereadores, o Hospital Regional se colocou à disposição para o estreitamento na relação com as autoridades e gestores municipais. “O fortalecimento da parceria com a 9ª. Regional da SESPA e Central de Regulação Municipal é de vital importância para que possamos agilizar o acesso da comunidade aos serviços do Hospital Regional”, completou Hebert. O novo de Diretor também informou que a 9ª. Regional da SESPA e a Central de Regulação estão disponibilizando profissionais para que o processo de agendamento de cirurgias, internações, consultas e exames seja melhorado e agilizado.

            Hebert encerrou o encontro com os jornalistas fazendo uma visita ao Setor de Oncologia do HRBA. Na Radioterapia foi mostrada a estrutura já instalada e que está de acordo com as normas regulamentadoras. “Com a ativação destes serviços de Alta Complexidade, o Hospital Regional atingirá seu pleno funcionamento, aumentando ainda mais a sua abrangência na região e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de toda a população do Oeste do Pará. Mas, para que o HRBA atinja seus objetivos e melhore a cada dia, o comprometimento de toda nossa equipe, gestores públicos, profissionais médicos e toda a comunidade é fundamental. E contamos com isso!”, finaliza Hebert Moreschi.  

Currículo

Hebert Moreschi (35) é natural de Nova Venécia – ES. É formado em Administração Hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo e Pós-Graduado em Gestão Empresarial pela PUC de Campinas. Desde 1995 atua em Assessoria e Gestão Hospitalar, tendo trabalhado em diversos estados brasileiros. Ao longo da carreira teve reconhecimentos importantes, como sendo um dos ganhadores do Prêmio Johnson & Johnson de Administração Hospitalar em 2004 e obteve reconhecimento nacional e internacional pelo desenvolvimento de um Projeto de Prevenção e Combate à Malária quando foi diretor do Hospital da Mineração Rio do Norte, em Porto Trombetas. Seu último projeto foi em Angola, onde atuou como Diretor Geral na estruturação e implantação de um grande serviço hospitalar de alta complexidade. 

 
 
 


Produto da Microsoft tem missão similar a do Google



por Mitch Wagner | InformationWeek EUA



A missão do HealthVault, da Microsoft, é bem parecida com a do Google Health. "As informações de saúde são fragmentadas", afirma George Scriban, estrategista sênior global do Grupo de Serviços de Saúde da Microsoft. Os registros médicos de uma pessoa ficam espalhados pelos consultórios dos médicos que já a atenderam, cada farmácia em que ela comprou um remédio prescrito, laboratórios e até mesmo em aparelhos, como um medidor de glicose, em caso de diabéticos crônicos. A situação é ainda mais complicada em casos de pessoas que precisam gerenciar os registros médicos de toda a família. "São todos registros que você precisa ter em mãos para qualquer emergência, se não, sempre. E você precisa de um lugar para guardar tudo isso", completa. 
Assim como o Google, o HealthVault também tem parcerias com outras empresas. A Microsoft criou um conjunto de aplicativos e interfaces para o repositório de dados que permitem que terceiros se comuniquem com o HealthVault. Alguns desses serviços terceirizados buscam apenas trocar dados. Mas, em muitos casos, organizações como a Clínica Mayo, a Associação Americana do Coração e a Sociedade Americana do Câncer desenvolveram aplicativos usando os registros médicos do HealthVault. "É um serviço de armazenamento, mas também é uma plataforma, que oferece orientação individual e personalizada", revela Scriban. 
O Hospital Presbiteriano de Nova York uniu o HealthVault ao seu portal de pacientes, assim como a Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, o fornecedor de PEP Allscripts e outros  que estão fazendo parceria com a Microsoft pelos serviços de Internet oferecidos. 
O HealthVault oferece os mesmos canais para inserção de dados e informações que o Google Health: se os provedores de serviços saúde forem parceiros da Microsoft, as pessoas podem dar permissão para o HealthVault acessar os registros. Outra alternativa é a inserção pessoal de dados. Dispositivos compatíveis como medidores de glicose, medidores de pressão arterial e conta-passos também podem enviar informações ao HealthVault. 
A Unival, que fornece serviços de Prontuário Eletrônico de Paciente (PEP), permite que os provedores de serviços de saúde enviem os registros via fax e a própria Unival transfere essas informações para o HealthVault, onde elas são armazenadas digitalmente. "Um fax não pode ser lido pela máquina, e dessa forma, fica tudo em um lugar só", lembra Scriban.

Grandes diferenças
Até agora, as ofertas do Google e da Microsoft parecem iguais, os mesmos tipos de serviço e, em alguns casos, até com os mesmos parceiros, como a Associação Americana do Coração. Mas, na verdade, são bem diferentes, de acordo com John Moore, analista da Chilmark Research. "A Microsoft tem investido pesado no HealthVault e no grupo de soluções de saúde", avalia. "O mesmo não pode ser dito a respeito do Google, que tem se mantido até que bem afastado, deixando que seu crescimento seja orgânico. De tempos em tempos, eles anunciam uma nova parceira e mais alguém se junta ao ecossistema."
A Microsoft também tem a vantagem de permitir que dispositivos biométricos enviem informações para o HealthVault usando o software Connection Center, do Windows. O Google se uniu à Continua Health Alliance com o mesmo objetivo, mas, até agora, são poucos os dispositivos compatíveis, "acredito que, por enquanto, tenha apenas um no mercado", diz Moore. 
Da mesma forma, o tamanho das equipes também é diferente. A Microsoft tem mais de 550 profissionais em seu Grupo de Soluções de Saúde. "Eu apostaria que o Google não tem mais de 18 profissionais", calcula Moore. Também de acordo com Moore, "a Microsoft tem uma abordagem mais estrutural e clínica, enquanto o Google Health está mais para uma plataforma de bem-estar".
As duas empresas estão correndo atrás da verba de estimulo para gastos com a saúde que soma mais de US$ 44 bilhões, de acordo com Moore. Um pouco desse dinheiro vai para médicos, funcionários e hospitais implementarem o Registro Pessoal de Saúde (RPS) até 2013, e os fornecedores de serviços de saúde podem se qualificar para receber parte dessa verba ao se aliarem ao Google ou à Microsoft.   
A Dossia, empresa que oferece RPS para seus funcionários como parte dos benefícios de saúde é uma possível concorrente da Microsoft e do Google, mas com uma abordagem bem diferente. A Dossia executa as mesmas funções do HealthVault e do Google Health - mas só se você for um funcionário ou familiar de algum funcionário que trabalha em algumas nas empresas aliadas. Por enquanto, apenas o Wal-Mart está conectado à Dossia. Outros membros, como a Intel, Pitney Bowes e a Vanguard Health devem se conectar em 2010. Assim, a Dossia cobrirá oito milhões de funcionários e familiares. "Pode ser uma plataforma bem substancial se os funcionários a usarem", disse Moore. 
O maior obstáculo para a adoção do RPS é a resistência dos consumidores e dos provedores de serviços de saúde, disse Paul Abramson, médico em São Francisco. "Os pacientes estão confusos, eles não entendem como isso se relaciona aos serviços de saúde", disse Abramson. "Se você for parar no pronto-socorro, eles não vão abrir o Google Health para acessar seu histórico. Não existe integração com qualquer sistema em tempo real que seja usado clinicamente." Em hospitais, "ninguém vai pensar em perguntar ao paciente se ele tem uma conta no HealthVault quando precisarem de registro médico", acrescenta. 
"O Registro Pessoal de Saúde vai passar a funcionar de verdade quando estiver mais bem integrado com os sistemas médicos atuais", completa Abramson. "Nesse momento, não passa de uma brincadeira." 

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Hospital Regional de Santarém: Um ano de Humanização





Assistência humanizada aos usuários e qualidade de vida para os colaboradores do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna. Com este objetivo o Grupo de Trabalho de Humanização do HRBA nasceu no dia 15 de janeiro de 2009 com a realização de dois treinamentos facilitados pela psicóloga Tereza Cristina Peixoto, consultora da Pró-Saúde.

Coordenado pela Psicóloga Hospitalar, Gabriela Fortes, o Grupo de Humanização é responsável por iniciativas que visam tornar o ambiente hospitalar mais agradável, como a organização das visitas religiosas e a realização de eventos comemorativos. Uma ação que merece destaque e que foi coordenada pelo GTH foi a coleta de mantimentos, roupas, sapatos, colchões e brinquedos para ajudar aos desabrigados da enchente do Município de Altamira, que arrecadou cerca de 800 kg de doações.

Por seus trabalhos intensos e de grande repercussão, o Grupo de Humanização teve seu empenho reconhecido e elogiado pela equipe de avaliação responsável pela Acreditação Hospitalar da ONA. Os auditores enfatizaram a importância do GTH como sendo um dos pontos fortes para o Hospital Regional alcançar a certificação de qualidade – Acreditação Hospitalar/ONA.

O grupo busca pauta o seu trabalho nas diretrizes da Política Nacional de Humanização, do Ministério da Saúde, atuando nas mais diversas situações dentro do Hospital. Para 2010, o Grupo pretende realizar mais ações voltadas à qualidade dos serviços, integrando os diversos setores e valorizando os usuários do HRBA.
No último dia 15 de janeiro foi dia de comemorar os bons frutos colhidos de um projeto que contribui para o bom funcionamento do HRBA. A data foi comemorada com uma reunião que contou com a presença de diretores e coordenadores de setor do Hospital, que juntos com a Psicóloga Gabriela Fortes realizaram uma ampla avaliação de todos os trabalhos realizados no primeiro ano de projeto.

O pastor evangélico, João de Assunção Silva, da Igreja da Paz, participou do evento e parabenizou o Grupo pelo sucesso obtido em 2009. Também deu uma benção especial para que em 2010 o GTH continue cumprindo sua Missão de acolher e aproximar as pessoas com alegria, valorizar a vida e contribuir para a melhoria contínua dos serviços do Hospital Regional. O Diretor Geral do Regional, Hebert Moreschi, também prestigiou o evento. “Em 2010 o GTH estará ainda mais fortalecido e sua atuação será mais abrangente, pois é impossível pensarmos em qualidade e segurança da assistência médico-hospitalar sem que ela esteja baseada na Humanização”, afirma Hebert.

 
 


HRBA: Saúde e Segurança de mãos dadas




 
Ocorreu no dia 20 de janeiro, no auditório do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, a solenidade de entrega dos certificados da Brigada de Incêndio. Durante a cerimônia estiveram presentes os profissionais que participaram do curso, os Sargentos Ferreira e Rebouças do 4° Grupamento do Corpo de Bombeiros, membros do Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho – SESMT e o Diretor Geral do Hospital, Hebert Moreschi.
 Em cada discurso, foi destacada a importância dos conhecimentos repassados, tanto para a utilização dentro do Hospital, quanto no dia-a-dia da vida em comunidade.
O Curso de Brigadista foi dividido em duas etapas: teórica, realizada nas dependências do Hospital, e a prática, no quartel do Corpo de Bombeiros. A equipe do Hospital Regional aprendeu noções de combate a incêndio, primeiros socorros e atendimento a vítimas politraumatizadas.
O Diretor Geral ressaltou a importância desse treinamento: “A melhor forma de evitarmos riscos à saúde e a vida de nossos profissionais e pacientes, como também de danos ao patrimônio público, é a prevenção. Mas, quando os imprevistos acontecem é necessário que nossa equipe esteja preparada e tome ações fundamentais para que os riscos e prováveis danos sejam extintos ou minimizados até a chegada do Corpo de Bombeiros. Dessa forma, agregamos qualidade e segurança à assistência médico-hospitalar do Hospital Regional de Santarém”, afirma Hebert.
Para a formação completa da primeira Brigada de Incêndio do HRBA, mais uma turma de profissionais deve passar pelo mesmo treinamento, com previsão de realização no mês fevereiro.
 
 
 
 


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Google quer envolver usuários com cuidados médicos



por Mitch Wagner | InformationWeek EUA

Serviço do gigante das buscas é gratuito e popularização tem ocorrido por meio de parcerias

O Google Health pretende permitir que os usuários "se envolvam mais com seus cuidados médicos", disse Roni Zeiger, gerente do produto Google Health. "A medicina continua sendo muito complicada. Os médicos têm pouco tempo para dar atenção aos pacientes nas salas de exame, e cada um de nós, como pacientes, fica com mais responsabilidade ao precisar se cuidar." 
O Google tem sido o grande líder em e-health simplesmente porque as buscas sobre assuntos relacionados à saúde sempre foram populares. Quando as pessoas estão doentes - ou acham que estão -, uma das primeiras coisas que elas fazem é buscar informação online. 
"O que eu sempre escuto dos meus amigos médicos é que, cada vez mais, as pessoas chegam às consultas com uma pilha imensa de perguntas sobre informações que encontraram online", contou Zeiger, que também é médico em exercício. "Às vezes, as perguntas vêm de boas informações, às vezes, nem tanto. Parte da nossa missão é diminuir essa pilha de vinte páginas de perguntas para uma página de questões bem fundadas". 
Isso é bom para o paciente e também melhora a qualidade do atendimento médico. Às vezes, os pacientes encontram tratamentos nessas pesquisas e seus médicos nem sequer ficam sabendo.
O Google Health, lançado ano passado, oferece uma interface na qual os usuários podem inserir as informações. Eles também podem dar permissão para que o Google Health acesse os dados mantidos por vários provedores de serviços de saúde. Por exemplo, mais de 100 mil pessoas, nos EUA, podem dar ao Google Health acesso às copias eletrônicas de seus históricos de remédios prescritos adquiridos em farmácias ou em postos de benefícios farmacêuticos. "O Google Health ajuda a organizar as informações médicas em um ambiente seguro", relatou Zieger.

Parceria

O Google se uniu a outras empresas que também podem usar o Registro Pessoal de Saúde (RPS) para oferecer serviços e informações personalizadas. Associação Americana do Coração, por exemplo, com permissão do paciente, analisa exames de sangue importados dos sistemas de outro parceiro, o Quest Diagnostics, para medir o nível de colesterol e a pressão sanguínea e relacionar esses resultados a outros dados médicos, como, por exemplo, se o paciente sofre ou não de diabetes. Eles podem unir essas informações para determinar os riscos de um ataque cardíaco e dizer o que pode ser feito para diminuir as possibilidades. 
A DMLiveCare, que oferece vídeo-consulta, é outro exemplo. Em parceria com o Google Health, ela permite que os pacientes importem todo seu histórico médico do Google Health por meio de um único clique no site da MDLiveCare. Dessa forma, os médicos têm acesso às informações mais importantes sobre as condições de saúde dos pacientes durante as vídeoconsultas. 
A Clínica Cleveland, um centro médico acadêmico sem fins lucrativos, permite que os pacientes exportem seus registros para o sistema do Google Health. O Centro Médico Beth Israel Deaconess, um dos hospitais universitários de Harvard, uniu seu portal online PatientSite ao Google Health. Outros parceiros também permitem que o Google importe informações médicas, com a permissão dos pacientes, incluindo Allscripts e Blue Cross Blue Shield of Massachusetts. 
O Google Health é gratuito para usuários e parceiros. A empresa espera que quanto mais as pessoas usem os serviços do Google Health, mais buscas elas façam, o que aumenta a renda da empresa.