sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Padilha determina que Funasa acelere obras do PAC

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou na quarta-feira (12) a aceleração das obras de saneamento básico executadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com foco nos municípios dos 16 estados com alto risco de epidemia de dengue.   
A Funasa  executa obras de saneamento básico em cidades com até 50 mil habitantes e, segundo Padilha, tem a missão de contribuir para minimizar as condições de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. 
Padilha anunciou que haverá, ainda em janeiro, uma reunião com os secretários de saúde dos estados em situação mais delicada de epidemia, de acordo com o mapa traçado pelo risco-dengue divulgado na última terça-feira (11). O objetivo do encontro é alinhar estratégias federais e estaduais de prevenção da contaminação e atenção aos doentes.
A Funasa reforçará também a mobilização e a divulgação da estratégia de comunicação contra a dengue. Presente em todo o País por meio de superintendências regionais.  

Fonte: Saúde Business Web

Sete toneladas de medicamentos são enviadas ao Rio

Tragédia provocada pelas fortes chuvas no Rio de Janeiro
Foto Alexandre Peixoto

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (12) o envio de sete toneladas de medicamentos e insumos para o auxílio às pessoas atingidas pela enchentes no Rio de Janeiro. São 30 kits suficientes para atender 45 mil pessoas por um período de um mês. Ainda, foi estruturado nos hospitais federais um esquema especial de atendimento à população e será definido o envio de médicos e enfermeiros para a região de enchente. O ministro Alexandre Padilha acompanha a presidenta da República, Dilma Rousseff, em vistoria às áreas atingidas, nesta quinta-feira (13).
Segundo comunicado do Ministério, o material que será embarcado nesta quinta-feira (13) para o Rio será utilizado em Teresópolis, Friburgo e demais localidades atingidas pelas chuvas. Os kits são compostos por antibióticos, antiinflamatórios, antiparasitários, analgésicos, antitérmicos, anti-hipertensivos, ataduras, esparadrapos, luvas, máscaras, cateteres e seringas, entre outros componentes.
O Departamento de Gestão Hospitalar Federal no Rio de Janeiro (DGH) colocou a disposição parte das 75 salas cirúrgicas dos hospitais federais (Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Lagoa, Ipanema e dos Servidores). Para isso, há a possibilidade de suspensão das cirurgias eletivas (sem caráter emergencial) já marcadas para permitir o atendimento dos casos urgentes provocados pelas enchentes. Além disso, serão disponibilizados leitos para internação e profissionais de saúde para auxiliar in loco no atendimento das cidades atingidas.
Em Teresópolis, que teve o centro da cidade preservado, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade voltou a funcionar, após falta de energia. Hospitais Filantrópicos que atendem a região terão incremento financeiro para ampliar atendimento. Ainda segundo comunicado do Ministério, a definição e a solicitação do valor adicional será feita pelo Governo do Estado, nesta quinta-feira (13).
Em Nova Friburgo, a cidade foi tomada pela enchente. Foi acertado que um hospital de campanha será montado pelo governo estadual. O Ministério da Saúde participará do financiamento do custeio da operação, que será definido e solicitado pelo Governo do Estado também nesta quinta-feira (13).

Fonte: Saúde Business Web