quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

“Natal Solidário do Hospital Regional” - Emoção, solidariedade e alegria para usuários, acompanhantes e Equipe HRBA


Muita alegria e surpresa marcaram a semana do Natal para as crianças internadas no Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará, administrado pela Pró-Saúde, no último dia 23, com a visita do Papai Noel e a distribuição de brinquedos. O clima e os sentimentos natalinos tomaram conta do coração dos profissionais do HRBA e fez da iniciativa do Serviço Psico-Social e do Grupo de Humanização uma grande mobilização na coleta de informações com a criançada e na doação dos brinquedos.
Os profissionais pediram para as crianças desenharem e escreverem o que gostariam de ganhar do “Bom Velhinho”, e depois se mobilizaram para fazer a arrecadação dos presentes junto aos “Padrinhos do Hospital”. A coleta dos presentes ganhou reforço de acompanhantes  e de uma instituição de ensino superior que também fizeram suas doações para os pequenos pacientes do HRBA.
O Papai Noel saiu distribuindo sorrisos, abraços e brinquedos para a criançada da Clínica Pediátrica e das UTI(s) Neo Natal e Pediátrica, sempre acompanhado dos “padrinhos” dos presentes. Foram momentos de grande emoção, descontração e alegria, vividos pelas crianças e pelos profissionais  no verdadeiro “Espírito de Natal”.
O momento tão especial para muitas pessoas foi ainda mais marcante, pois contando com a boa vontade e o “Coração Solidário da Equipe HRBA”  foi feita uma coleta de alimentos e brinquedos para duas famílias que estão passando por sérias dificuldades.
Para o Diretor do Hospital Regional, Hebert Moreschi, a iniciativa da equipe é fantástica e simboliza a forma humanizada que todos trabalham no HRBA. “Aqui no Hospital Regional procuramos tornar nosso dia-a-dia cada vez mais humano, colocando valores como o respeito e a valorização da vida acima de qualquer coisa. E no Natal não poderia ser diferente, pois é um período que resgata em cada um de nós o que temos de melhor: solidariedade, fraternidade e a preocupação com o bem-estar de nosso semelhante. O Grupo de Humanização e a Equipe HRBA estão de parabéns!”, afirma Hebert.
Desta forma, os profissionais do Hospital Regional puderam proporcionar um “Feliz Natal” para as crianças internadas e seus acompanhantes,  mostrando que o real significado desta data tão especial  é fazer brotar nas pessoas sentimentos de solidariedade, paz, amizade  e família, representado pelo “Menino Jesus” que existe em todos nós.



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Hospital Regional realiza Celebração Ecumênica pelo 7° dia de falecimento do Dr. Lindenbergh Luiz Caldas da Silva

         Ontem (28) à tarde, na Capela do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará, em Santarém, foi realizada a Celebração Ecumênica lembrando o 7º dia de falecimento do Dr. Lindenbergh Luiz Caldas da Silva, médico cardiologista e intensivista. Médicos, familiares e demais profissionais do HRBA participaram do momento de oração.
            Dr. Lindenbergh fazia parte da equipe de médicos intensivistas da Unidade de Tratamento Intensivo Adulto (UTI) do HRBA e faleceu na última terça-feira (21). A equipe de profissionais que trabalhava diariamente com Dr. Lindenbergh, muito emocionada, fez uma bela homenagem através do Diretor Geral do Hospital Regional, Hebert Moreschi, que direcionou aos familiares uma mensagem de apoio e conforto.
            A Pró-Saúde, Corpo Clínico e todos os profissionais do Hospital Regional do Baixo Amazonas reiteram aos familiares e amigos de Dr. Linderbergh suas condolências e solidariedade neste momento de dor.

Orçamento de R$ 60,9 bi é destinado à Saúde

O Congresso aprovou na quarta-feira (22), após 113 dias de tramitação, o Orçamento federal para 2011, o último a ser sancionado pelo governo Lula e o primeiro a ser executado pelo futuro governo Dilma Rousseff. O Orçamento que sai do Parlamento para sanção presidencial é R$ 25,5 bilhões superior à previsão inicial encaminhada pelo governo, e alcança a casa dos R$ 2,073 trilhões. Após as modificações feitas pelos parlamentares, o investimento total (das estatais e do orçamento fiscal) soma R$ 170,8 bilhões, um crescimento de 7,5% sobre a proposta original. Para a saúde foi destinado um orçamento de R$ 60,9 bilhões, veja na tabela abaixo.
A constituição criou uma fórmula para calcular os gastos mínimos com a saúde nas esferas federal, municipal e estadual. Para 2011, o valor dispendido pela União, com base no conceito de ações e serviços públicos de saúde, é de R$ 218,5 milhões acima do mínimo constitucional.  
Ano
Empenho - R$ bilhões
2003
26,8
2004
32,6
2005
37,5
2006
40,7
2007
44,3
2008
48,7
2009
58,3
2010
60,9*
2011
68,6
*Valor autorizado                
Fonte: TCU     
HRBA com informações de Saúde Business Web

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ministro Padilha e CFM têm consenso sobre necessidades na saúde

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e o futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já possuem um ponto de consenso quanto à agenda de prioridades para o setor no país. Ambos são defensores da aprovação da lei que regulamenta a Emenda Constitucional 29, que fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, por estados e municípios.
De acordo com o presidente do CFM, Roberto Luiz d"Avila, o tema foi tratado durante conversa com Alexandre Padilha. Em janeiro, o CFM pretende estreitar o diálogo com o novo ministro da Saúde para apresentar suas preocupações e suas propostas para o aperfeiçoamento da oferta da assistência.
Três são os desafios para a saúde, na visão do CFM: a garantia de financiamento adequado, a qualificação da gestão e interiorização da Medicina por meio da criação de uma carreira de Estado para o profissional médico. "Nossa expectativa com relação ao novo ministro da Saúde é a melhor possível. Com o novo governo, enxergamos a possibilidade de resolução dos problemas de saúde do país com muito otimismo", disse Roberto d"Avila.
Para ele, somente com a regulamentação da Emenda 29 a saúde terá caixa suficiente para atender suas necessidades. "Apenas com a garantia de mais investimentos e recursos será possível ampliar a rede, equipá-la e assimilar os avanços proporcionados pela modernidade tecnológica", pontuou. O presidente do CFM defendeu ainda a gestão eficiente no setor: "Como Padilha é homem técnico e político, com certeza será sensível a esta necessidade de capacitação".
Interiorização - A fixação de profissionais de saúde, especialmente médicos, em áreas de difícil provimento no âmbito do SUS - tanto no interior quanto nas grandes cidades - também é considerada uma prioridade por Roberto d"Avila. "O país precisa de uma política pública de saúde que dê aos médicos que vão trabalhar, principalmente em áreas remotas, a chance de carreira de Estado para que ele possa cuidar de seus filhos e se dedicar exclusivamente ao serviço público", disse o presidente.
"Acredito que o novo governo esteja disposto a mudar este cenário", acrescentou o presidente do CFM, para quem a ausência de uma carreira de Estado para o médico e outros profissionais da saúde traz grande dificuldade para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com a falta de vínculos empregatícios e com o aumento da precarização do trabalho, cai o número de profissionais que aceitam atuar em municípios distantes ou mesmo em áreas de periferia das metrópoles.
Sem remuneração atraente, com poucas chances de atualização e sem perspectivas de progressão funcional, estes profissionais tendem a se fixar no litoral e nas capitais. "Não há falta de médicos no país, portanto não há necessidade de abrir novas escolas ou de validar diplomas obtidos no estrangeiro sem critérios. A dificuldade é acabar com a má distribuição dos profissionais. Para tanto, o Estado tem de agir e criar as condições que um médico crie raízes e exerça com tranquilidade sua profissão".

Fonte: Conselho Federal de Medicina

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Hospital Regional empossa novos membros da CIPA 2010/2011


Na tarde da última segunda-feira (20), o Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará, Hebert Moreschi, deu posse aos 22 novos membros que farão a composição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Estiveram presentes além dos novos “cipeiros”, os colaboradores da CIPA 2009/2010, profissionais do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho – SESMT, e Diretores do HRBA.
Todos os colaboradores do Hospital Regional puderam escolher 11 membros da nova CIPA em votação secreta durante os dias 09 e 10 de novembro. A Vice-Presidência da nova CIPA, ficou sob a responsabilidade do Sr. Leonardo Aguiar, profissional do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). “É com muita satisfação que faremos parte deste serviço voluntário e de grande importância para o desenvolvimento de nossas atividades profissionais”, destaca Leonardo.
A Direção do Hospital escolheu os demais profissionais para fazerem parte da CIPA e indicou a Técnica em Segurança, Marizete Cartagenes, para assumir o cargo de Presidente, por ter experiência e conviver diariamente com atividades relacionadas à prevenção de  acidentes e ao bem-estar de todos os profissionais do HRBA, além de um amplo conhecimento sobre a estrutura de funcionamento das diversas áreas do Hospital.
A Presidente já anunciou o Plano de Trabalho da CIPA, gestão 2010/2011. “Nós pretendemos que o Hospital continue plenamente em conformidade com  a NR32, tendo como objetivo principal a promoção da segurança e saúde de todos os seus profissionais, através de projetos e campanhas educativas”, ressalta Marizete.
Para a o Diretor Geral, os trabalhos desenvolvidos pela CIPA são fundamentais e estratégicos para a manutenção da segurança de todos os profissionais do HRBA. “É impossível pensarmos em um hospital que ofereça serviços de qualidade sem que ele tenha a segurança como uma de suas principais bandeiras. Todo e qualquer profissional tem riscos ocupacionais inerentes a sua atividade. Além de darmos as condições necessárias para que esses riscos sejam extintos ou controlados, é imprescindível que nossa equipe tenha conhecimento sobre esses riscos e adote no seu dia-a-dia um comportamento seguro. Um acidente de trabalho traz danos para o profissional acidentado, sua família, empresa e para a sociedade como um todo. Por isso, a informação e uma atitude preventiva ainda são as melhores formas de tratarmos o assunto, e a CIPA tem participação fundamental nisso. A Direção é parceira da CIPA na condução dos trabalhos e deseja aos novos membros muito sucesso!”, conclui Hebert.

Homens com Diabetes poderão produzir insulina a partir das células produtoras de espermatozóides

Homens com Diabetes Tipo 1, podem ser capazes de desenvolver suas próprias células produtoras de insulina a partir de seu tecido testicular.
A descoberta, feita a partir de experimentos de laboratório e de testes com animais, foi feita por médicos da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.
O estudo é uma prova de princípio de que as células-tronco espermatogônias (SSC – spermatogonial stem cells), extraídas do tecido testicular podem se transformar nas células ilhotas beta, secretoras de insulina, normalmente encontradas no pâncreas.
Sem genes extras
Segundo os pesquisadores, eles conseguiram o feito sem utilizar quaisquer genes extras, atualmente empregados na maioria dos laboratórios para transformar células-tronco adultas em um tecido específico.
"Nenhuma célula-tronco adulta ou embrionária foi induzida a secretar insulina em quantidade suficiente para curar a diabetes em seres humanos, mas sabemos que as SSCs têm o potencial para fazer o que nós queremos que elas façam, e nós sabemos como melhorar seu rendimento,” afirma o Dr. Ian Gallicano, principal autor do estudo.
Em vez de utilizar células-tronco induzidas (IPS), os pesquisadores recorreram a uma fonte prontamente disponível de células – tronco, as SSCs, que são precursoras das células do esperma. Eles obtiveram as células de doadores de órgãos já falecidos.
Como as SSCs já têm os genes necessários para se tornarem células-tronco embrionárias não são necessárias adicionar qualquer gene novo para persuadi-las a se transformar em células progenitoras.
“Nós descobrimos que, uma vez que você tira essas células dos testículos, elas ficam confusas, e formam todas as três camadas embrionárias em algumas semanas,” diz o pesquisador. “Elas são células-tronco pluripotentes verdadeiras.”
Cultivando o próprio transplante
A equipe usou 1 grama de tecido de testículos humanos para produzir cerca de 1 milhão de células-tronco em laboratório. Essas células apresentaram vários dos marcadores biológicos que caracterizam as células das ilhotas beta normais.
A seguir, eles transplantaram essas células em camundongos diabéticos imunologicamente deficientes. O resultado foi uma diminuição dos níveis de glicose nos animais que durou aproximadamente uma semana – demonstrando que as células estavam produzindo insulina suficiente para reduzir a hiperglicemia.
Embora o efeito tenha durado apenas uma semana, Gallicano afirma que novas pesquisas têm demonstrado que esse desempenho pode ser substancialmente aumentado.
Algo que poderá, no futuro, tornar-se uma espécie de técnica para que “cada homem cresça seu próprio transplante.”

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Manaus: Guia orienta população sobre superlotação em hospitais

A Secretaria de Estado de Saúde de Manaus (AM) criou um guia para orientar a população quanto à utilização das unidades de saúde em casos específicos. O material distribuído a taxistas e nas unidades de saúde tem o objetivo de evitar a superlotação além de otimizar o atendimento em prontos-socorros.
De acordo com a secretaria, boa parte da população desconhece os tipos de serviço que cada unidade de saúde oferece. Segundo a diretora clínica do Pronto Socorro 28 de Agosto, Elizabeth Barros, a unidade sofre, atualmente, com uma descaracterização dos serviços, pois, a população está condicionada a procurar o pronto socorro para os mais diversos tipos de atendimento médico.
Para não ferir a política do Sistema Único de Saúde (SUS) de oferecer atendimento igualitário a todos os cidadãos sem distinção, o corpo médico do pronto socorro não deixa de prestar o serviço, mas obedece a uma escala de gravidade.

Fonte: Saúde Business Web

Inca inaugura obra no Hospital do Câncer II


O Hospital do Câncer II, unidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA), dedicada a tratamento dos tumores ginecológicos, inaugurou na última segunda-feira (20) novas instalações. A obra, iniciada em fevereiro, conclui o projeto de ampliação do ambulatório e abrange a farmácia, o arquivo médico, a cozinha e o refeitório da entidade. O investimento totaliza R$ 6 milhões.
O Hospital atende 200 pacientes por mês e realiza 3 mil consultas por ano. Segundo comunicado da entidade, um dos setores beneficiados pela obra, a farmácia, terá uma área mais apropriada para a divisão e distribuição dos medicamentos que serão utilizados pelas pacientes internadas.
Com a obra, cuja área total construída é de 1.486,97 m2, foram adquiridos equipamentos para melhorar a infraestrutura do prédio, como gerador de energia e sistema de climatização. Em paralelo, o INCA realizou licitação para a renovação dos equipamentos da cozinha.

Fonte: Saúde Business Web

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nota de Condolências e Solidariedade


A Pró-Saúde, Corpo Clínico e todos os profissionais do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, vêm a público externar sua profunda tristeza em razão do falecimento do médico cardiologista e intensivista, Lindenbergh Luiz Caldas da Silva, ocorrido ontem (21) à tarde, na cidade de Santarém (PA).
Dr. Lindenbergh fazia parte da equipe de médicos intensivistas da Unidade de Tratamento Intensivo Adulto (UTI) do HRBA.
Ao Dr. Lindenbergh fica nossa homenagem e agradecimento pela dedicação e serviços prestados à População de Santarém e Oeste do Pará.
Aos amigos e familiares, o nosso imenso pesar e solidariedade.

Santarém, 22 de dezembro de 2010.




Hebert Moreschi
Diretor Geral
Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará
Pró-Saúde

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Conheça a carreira do novo ministro da Saúde


O atual responsável pela pasta das Relações Institucionais, Alexandre Rocha Santos Padilha, é o mais jovem ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com 39 anos, o médico infectologista graduado pela Universidade de Campinas (Unicamp) foi escolhido por Dilma Rousseff para permanecer no governo, à frente do Ministério da Saúde.
Pós-graduado em doenças infecciosas e parasitárias pela Universidade de São Paulo (USP), Padilha foi membro da executiva estadual do PT de São Paulo e membro da coordenação das campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e 2005.
Na juventude, o futuro ministro da Saúde participou do movimento estudantil e se orgulha ter sido um "cara pintada" na época do impeachment de Fernando Collor. Nessa ocasião, Padilha era diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE). Depois de formado, trabalhou como médico durante quatro anos na Amazônia.
No governo Lula, foi diretor nacional de Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), autarquia ligada ao Ministério da Saúde. Padilha também exerceu os cargos de chefe de gabinete da Subchefia de Assuntos Federativos da Presidência da República e de subchefe-adjunto de Assuntos Federativos da Presidência da República.
Ao coordenar a pasta de Assuntos Federativos, Padilha participou das discussões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal programa de infraestrutura do governo Lula, que foi gestado e gerenciado sob a coordenação de Dilma Rousseff.
Chegou ao cargo de ministro das Relações Institucionais de Lula contanto com o respaldo de Dilma Rousseff e do chefe de gabinete do presidente, Gilberto Carvalho.

Fonte: Agência Brasil | Luciana Lima

Mortes por diabetes crescem 10% em onze anos


O diabetes está matando mais no Brasil. De 1996 a 2007, as mortes causadas pela doença cresceram 10%. Com esse aumento, os óbitos passaram de 30 para 33 por grupo de 100 mil habitantes no período, como constatou o Saúde Brasil 2009, estudo anual do Ministério da Saúde.
Os números vão no caminho contrário de outras doenças crônicas não transmissíveis, que apresentam tendência de queda. O estudo do ministério apontou redução de 17% nas mortes causadas por doenças crônicas, que fez mais de 705 mil vítimas somente em 2007. A queda foi de 569 para 475 óbitos por 100 mil pessoas.
A maior redução foi identificada nos problemas respiratórios, como enfisema e asma, 33%. As mortes por doenças cardiovasculares apresentaram queda de 26%. Para o governo federal, o crescimento das mortes por diabetes tipo 2, a mais comum, está relacionado ao sobrepeso na maior parte da população. Dados de vigilância em saúde do ministério, divulgados este ano, revelaram que quase metade dos brasileiros está acima do peso. A incidência da obesidade na população subiu de 11,4%, em 2006, para 13,9%, em 2008.
A publicação Saúde Brasil identificou grande prevalência das mortes por diabetes na Região Nordeste. Em Alagoas, por exemplo, a média foi de 56 mortes por 100 mil habitantes no ano de 2007, contra proporção de 26 por 100 mil, no estado de São Paulo.
Em 2007, as doenças crônicas responderam por 67,3% das mortes, sendo 29,4% as cardiovasculares e 15,1%, os cânceres. Em quarto lugar, está o diabetes com 4,6%.

Fonte: Agência Brasil | Carolina Pimentel

Brasil: Mortalidade materna e infantil diminuem


A pesquisa Saúde Brasil 2009 mostra redução nas taxas de mortalidade materna e infantil no país. A diminuição dessas taxas está entre as metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidas pela Organização das Nações Unidas para serem atingidas em 2015.
De acordo com o estudo anual do Ministério da Saúde, publicado no último dia 14, todas as causas de mortes de gestantes apresentaram queda de 1990 a 2007, como hipertensão (63%), hemorragia (58%) e aborto (80%). Com isso, a taxa de mortalidade materna passou de 140 a cada 100 mil bebês nascidos vivos, na década de 90, para 75, em 2007.
A trajetória de queda brasileira foi maior de 1990 a 2001. De 2002 a 2007, tem variado de 72 a 75 mortes por 100 mil nascidos vivos.
O ministério atribui a tendência de redução da mortalidade materna à ampliação do acesso aos serviços médicos antes, durante e após o parto. Atualmente, 98% dos partos são feitos em hospitais e 89% por médicos. Quase 90% das grávidas realizam, no mínimo, quatro consultas do pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). A meta da ODM é de 35 óbitos por grupo de 100 mil nascidos vivos.
Em relação à mortalidade na infância, a taxa nacional diminuiu 57,6%, de 1990 a 2008, entre crianças com menos de 5 anos e passou de 53,7 para 22,8 por mil nascidos vivos. A meta estabelecida pelas Nações Unidas é de 17,9 mortes por mil nascidos vivos. O Brasil prevê cumprir o objetivo em 2012.
Segundo a publicação Saúde Brasil, o Nordeste apresentou a maior redução da mortalidade infantil no período, 65%. Mas o índice da região está acima do nacional, 32,8 mortes para cada mil nascidos vivos.


Fonte: Saúde Business Web

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Hospital Dr. Luiz Camargo é contemplado com o Prêmio Hospital Best 2010




O Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca, administrado pela Pró-Saúde desde de 2003, através de contrato de gestão junto a Prefeitura Municipal de Cubatão, foi contemplado com o Prêmio Hospital Best 2010, na categoria Melhor Hospital da Baixada Santista, promovido pela Associação Brasileira de Marketing em Saúde (ABMS), a Revista SaúdeBest e a Editora Exímia Comunicação.
O evento aconteceu no último dia 15 de dezembro em São Paulo, onde estiveram presentes diversas autoridades da região e do Brasil, bem como a Prefeita de Cubatão, Sra. Márcia Rosa Mendonça Silva, e demais autoridades do governo. A celebração desta conquista consolida o reconhecimento de uma gestão profissional, com ética, comprometimento e responsabilidade social. 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hospital Regional apresenta nova Diretora Administrativo-Financeira


 Na última terça-feira (14), o Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, Hebert Moreschi, fez a apresentação da Bacharelada em Economia, com especialização em Administração Hospitalar e MBA em Estratégia de Negócios, Meredith Correia de Barcelos, para assumir a Direção Administrativo-Financeira do HRBA.
Meredith Barcelos possui atuação de 20 anos no segmento hospitalar, iniciando sua carreira no Hospital Municipal de Americana (SP), onde atuou em diversas áreas, sempre focada na administração, suprimentos, custos e gestão financeira. Em 2005, foi nomeada pelo Prefeito de Americana, Dr. Erick Hetzel Junior, como Diretora do Fundo Municipal da Cidade. Em 2007, foi convidada a participar da implantação da primeira Clínica de Cirurgia Cardíaca em Angola (África), onde atuou como Diretora Administrativo-Financeira. Nesse projeto participou em todas suas as fases, incluindo o planejamento, implantação e operacionalização das atividades, atuando até 2009.
Para a nova Diretora Administrativo-Financeira, a expectativa em trabalhar na Amazônia e em um Hospital como o HRBA é a melhor possível. “Esse é um dos Hospitais mais bonitos que já conheci, além de ser muito bem organizado. Estou tomando conhecimento dos processos internos, mas já estou gostando do desafio”, ressalta Meredith Barcelos.
A economista veio para substituir o Administrador Hospitalar, Sr. José Vanderlei Clain Ibing que desempenhou a função desde 2008 quando a Pró-Saúde assumiu a Gestão do Hospital Regional em Santarém. O Sr. José Vanderlei, recebeu e aceitou o convite para assumir a Diretoria Administrativo-Financeira do Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá, que também é gerenciado pela Pró-Saúde.
Para Hebert Moreschi, a chegada de Meredith Barcelos representa a continuidade do bom trabalho que vem sendo realizado à frente da Direção Administrativo-Financeira do HRBA. “O Administrador José Vanderlei fez um excelente trabalho à frente da Direção Administrativo-Financeira e agora a Meredith tem o papel de dar continuidade à condução dessas atividades e, também, de implementar novas metodologias de gestão, conforme a sua experiência. É bem vinda, e toda nossa equipe deseja muito sucesso no Regional de Santarém”, conclui Hebert.

 

Governo lança site para pesquisas médicas com humanos

O Ministério da Saúde lançou nesta última quinta-feira (16) uma página na internet que permite acesso a informações sobre pesquisas clínicas com seres humanos em andamento no país. É o primeiro cadastro nacional de acesso público com dados desse tipo.
Pelo site, chamado Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (Rbec), será possível recrutar voluntários interessados em participar dos testes de novos tratamentos e remédios. Até agora, as pesquisas com seres humanos feitas no Brasil eram registradas em cadastros estrangeiros, em geral em língua inglesa, o que dificultava o acesso da população e, também, a divulgação em revistas científicas. O site do ministério é trilíngue (português, espanhol e inglês) e também permite o registro de pesquisas estrangeiras.
A iniciativa é uma parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A expectativa é registrar 200 estudos por ano. O endereço do site é www.ensaiosclinicos.gov.br

Fonte: Saúde Business Web

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Hospital Regional: Diretor Geral e Coordenador do Serviço de Oncologia são homenageados com o Título “Cidadão de Santarém”

         Na manhã desta quarta-feira (15), a Câmara de Vereadores de Santarém realizou a solenidade de encerramento dos trabalhos legislativos do ano 2010 com a entrega do Título de Honra ao Mérito e de “Cidadão de Santarém” à personalidades que foram destaque, contribuíram com o desenvolvimento e melhoria da cidade de Santarém e região, neste ano.
            O Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, administrado pela Pró-Saúde desde 2008, teve a honra de receber dois Títulos de “Cidadão de Santarém” através do seu Diretor Geral, Hebert Moreschi e do médico Coordenador do Serviço de Oncologia do HRBA, Dr. Marcos Fortes. As honrarias foram de autoria do Vereador Gerlande Castro e Vereadora Marcela Tolentino, respectivamente.
            A solenidade contou participação da Prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima, demais secretários municipais, autoridades regionais e dos 14 vereadores de Santarém, além de convidados e representantes da sociedade santarena.
Para o Vereador Gerlande Castro, autor da homenagem ao Diretor Geral do HRBA, o Título de “Cidadão de Santarém” foi concedido pelo seu desempenho na direção do Hospital Regional e, principalmente, pelas significativas melhorias apresentadas pelo HRBA durante a sua gestão. “Para nós, o Dr. Hebert Moreschi veio mostrar o diferencial do Hospital Regional na nossa região. Ele mudou a forma de interação com a comunidade e com as autoridades locais, se destacando pela valorização do ser humano na condução da sua gestão profissional à frente do HRBA”, destaca Gerlande.
Hebert Moreschi é administrador hospitalar da Pró-Saúde há 14 anos e já obteve reconhecimento nacional e internacional pelo trabalho que desempenhou à frente das entidades que administrou. Em janeiro de 2010, assumiu a Direção Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas destacando-se pela forma acessível e de fácil relacionamento com usuários, profissionais, entidades e autoridades regionais. Também deu visibilidade aos serviços prestados pelo HRBA, desenvolvendo uma gestão aberta e interativa com a Comunidade, além de promover diversas parcerias que levaram ações solidárias e de Responsabilidade Social à População Santarena. “Estou muito feliz em receber essa homenagem. A Câmara Municipal de Vereadores é a porta-voz da Sociedade Santarena. Obter esse título do Poder Legislativo significa que a População do Oeste do Pará reconhece a importância do Hospital Regional do Baixo Amazonas para toda a região. Além disso, demonstra que estamos no caminho certo para que o HRBA se consolide como uma grande estrutura hospitalar e referência regional e nacional em saúde de média e alta complexidade. Compartilho esse título com todos os nossos profissionais. Parabéns, a equipe do Hospital Regional!”, afirma Hebert.
Para Vereadora Marcela Tolentino, autora da homenagem ao Coordenador do Serviço de Oncologia do HRBA, Dr. Marcos Fortes, o Título de “Cidadão de Santarém” celebra o empenho do médico em desenvolver seu ofício de maneira exemplar. “O Marcos Fortes atende de maneira humanizada, com dignidade, competência e compromisso, através do Sistema Único de Saúde, casos delicados e complexos de oncologia. Ele foi escolhido por contribuir com o desenvolvimento da saúde na nossa região”, ressalta a vereadora.
Marcos Fortes é médico cirurgião oncológico com larga experiência em casos de alta complexidade. Atua no Hospital Regional desde 2007 desenvolvendo atividades na direção da unidade e, posteriormente, assumindo a Coordenação do Serviço de Oncologia. Para o Dr. Marcos Fortes a homenagem é muito significante por representar o reconhecimento do esforço em exercer a atividade médica, em especial a oncologia, no primeiro Serviço de Oncologia na Região Oeste do Pará. “É com muita felicidade que recebemos esta homenagem dos Vereadores, pois são eles que refletem o anseio e o pensamento da Comunidade. Portanto, eu recebo como uma homenagem da População de Santarém, porque é por ela que eu luto e foi ela que me abraçou. Agora, oficialmente, faço parte desse povo”, afirma Dr. Marcos Fortes.
“Essa homenagem e reconhecimento aumenta ainda mais a nossa responsabilidade e fortalece o nosso compromisso de fazer com que o Hospital Regional do Baixo Amazonas leve assistência médica-hospitalar resolutiva, de qualidade e segurança a toda População do Oeste do Pará”, conclui Hebert.



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cesarianas aumentaram quase 10 p.p. de 2000 a 2007

O número de cesarianas cresceu quase 10 pontos percentuais no país de 2000 a 2007, passando de 38% para 47%. Mulheres com mais de 12 anos de estudo são as que mais fazem a cirurgia, sobretudo nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. É o que constata a publicação Saúde Brasil 2009, lançada hoje (14) pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, o Sudeste concentra o maior percentual de cesáreas, que passou de 46,3%, em 2000, para 54,2%, em 2007. A menor taxa ficou com o Norte, 35,3%, em 2007.
A publicação compara o índice de recém-nascidos abaixo do peso (menos de 2,5 quilos) com o tipo de parto. As regiões com alto índice de cesáreas, Sudeste e Sul, registravam também o maior número de bebês com baixo peso, 9,2% e 8,7%, respectivamente, em 2007. Para o ministério, a relação levanta a hipótese de que a cesariana está relacionada ao alto percentual de bebês com baixo peso nessas duas regiões.
Os dados reforçam a alta prevalência das cesarianas ante o parto normal no Brasil. De acordo com dados divulgados em 2008 pelo governo federal, as cesáreas somavam 43% dos partos feitos no país em 2006. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a cirurgia represente, no máximo, 15% dos partos.
De acordo com a pesquisa Saúde Brasil, o país reduziu em quase 10% o número de nascimentos, de 2000 a 2008. Foram 3,2 milhões, em 2000, contra 2,9 milhões, em 2008.
A Região Norte foi a única a registrar aumento no número de nascimentos, equivalente a 8,2%. Para o ministério, o crescimento é resultado da ampliação do sistema que verifica a taxa de natalidade no país. A maior queda foi constatada no Sul, 17,7%.
Conforme o levantamento, diminuiu o grupo de mães adolescentes nesse período. Na faixa etária de 15 a 24 anos, a queda foi de quase 93%. Mais da metade dos partos de meninas nessa faixa etária ocorreram nas regiões Norte e Nordeste. Entre as mulheres de 25 a 44 anos, o Sudeste tem maior concentração de partos.
A idade média das mães brasileiras também subiu, de 25,1 anos, em 2000, para 25,7, em 2007.
A publicação Saúde Brasil é lançada anualmente. Esta é a sexta edição com indicadores sobre a saúde do brasileiro. Foi produzida por especialistas do ministério, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Secretaria de Saúde de São Paulo e de seis universidades públicas.

Fonte: Agência Brasil | Carolina Pimentel

Ministério lança cartilha sobre uso racional de remédios

O Ministério da Saúde lançou na última terça-feira (14) a segunda edição do manual para o uso racional de 343 medicamentos, que estão entre os mais consumidos em todo o país. Todos estão disponíveis na rede pública, como antibióticos, anti-inflamatórios e remédios contra hipertensão e diabetes.
O Formulário Terapêutico Nacional 2010 orienta médicos e outros profissionais sobre cuidados com prescrição, contraindicações e efeitos colaterais. Os remédios integram a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada a cada dois anos. A última versão foi publicada em maio deste ano.
De acordo com o ministério, 60 mil exemplares do manual serão distribuídos às equipes de programas governamentais de saúde e do Farmácia Popular, secretarias de estados e municípios, entidades representativas das áreas médica e farmacêutica e faculdades de farmácia.

Fonte: Saúde Business Web

Cai total de partos, especialmente entre as mais jovens

De 2000 a 2008 o total de nascimentos no Brasil apresentou uma queda de aproximadamente 10%. Essa foi uma redução verificada em quase todas as regiões brasileiras (a Norte é a única exceção) e registrada, principalmente, entre as mães mais jovens. É o que revela o capítulo Como nascem os brasileiros da publicação Saúde Brasil 2009, lançada anualmente pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Este ano, o Saúde Brasil apresenta os temas relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O total de nascimentos do Brasil passou de 3,2 milhões em 2000 para 2,9 milhões em 2008 (ver tabelas 1 e 2). Queda verificada no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste brasileiros. No Norte, houve aumento de 8,2% no número de nascimentos. Mas esse crescimento pode ser atribuído à melhoria da cobertura do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) – ampliada de 88% para 92% no país como o todo – e não necessariamente a um aumento real da intensidade da natalidade no Norte. Os partos das mães mais jovens foram os que apresentaram maior redução: os grupos etários de 15 a 19 anos e de 20 a 24 concentraram 93% desta queda. No entanto, a fecundidade do país como um todo ainda é muito precoce: do total de partos registrados em 2007, 20% foram de mães com idades entre 15 e 19 anos e 29%, na faixa dos 20 aos 24. As regiões Norte e Nordeste são as que têm o maior número de partos nas faixas etárias mais jovens.
“Mas esta é uma realidade que começa a mudar. A partir de 2003, aumentou a idade média das mães no momento do parto, revertendo a tendência de aumento da fecundidade nas mulheres muito jovens observada nas décadas anteriores”, afirma o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Otaliba Libânio Neto.
O estudo verificou um crescimento no total de partos de mães com idades entre 25 a 34 anos a partir de 2003. No ano seguinte, esse aumento migrou para as faixas etárias mais avançadas. Com isso, a idade média das mães brasileiras aumentou de 25,1 anos em 2000 para 25,7 em 2007. O fenômeno ocorre especialmente no Sul e Sudeste: onde as proporções de nascimentos de mães com idades entre 30 e 39 anos são superiores as das demais regiões do país. As taxas de fecundidade (total de filhos por mulher) também expressam as diferenças regionais.

Fonte: Agência Saúde

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Novo ministro da Saúde tem que encontrar solução para a área, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (13) que o próximo ministro da Saúde terá como tarefa de encontrar uma solução para arrecadar recursos para a área. Segundo ele, o novo ministro terá que organizar deputados e senadores em torno deste objetivo. "O presidente da República a gente já sabe quem é. Agora independentemente de quem vem a ser o ministro da Saúde, ele terá uma tarefa imensa de organizar deputados e senadores para encontrar uma forma de financiar a saúde", disse o presidente, durante cerimônia em que recebeu uma homenagem como consultor honorário da rede de reabilitação Sarah Kubitschek, em Brasília.
Durante o evento, Lula voltou a lamentar a derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), em dezembro de 2007. "Lembro da fatídica noite do fim da CPMF. Digo isso com certa mágoa. Que só existe uma explicação para terem acabado com a CPMF: Ódio, rancor e maldade. Em um ato de insanidade, em uma noite que não tem explicação, tiraram mais de 150 bilhões da saúde. Digo todo dia que não vi nenhum produto no mercado com 0,38% de desconto", disse Lula. Para o presidente, não há como melhorar a situação da área de saúde no Brasil sem um novo mecanismo de arrecadação. "Não existe hipótese de melhorar a saúde no Brasil se a gente não pensar em uma forma de arrumar dinheiro para a saúde", afirmou Lula.

Fonte: G1

Decreto presidencial institui Universidade Aberta do SUS


O decreto presidencial 7.385/2010, publicado na última quinta-feira (09), institui o sistema Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS) - um mecanismo que propicia aos profissionais de saúde que atuam na rede pública de saúde realizar cursos de atualização profissional e até mestrados. O programa é feito por meio de tecnologias de educação a distância, evitando o deslocamento do profissional de casa.
Atualmente, participam da rede 12 universidades públicas, duas Secretarias Estaduais de Saúde (BA e MG), cinco núcleos do Telessaúde Brasil, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Fiocruz. 
Desde 2008, ano de criação do UnA-SUS, foram contratados cursos para especializar mais de 23 mil profissionais em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS) - Programa Saúde da Família, Saúde Mental, Saúde Ambiental, Saúde Materno-Infantil e Gestão Participativa.
Esses trabalhadores foram capacitados por meio de uma universidade pública parceira do UnA-SUS. É esta universidade que disponibiliza o curso de educação à distância, faz a supervisão necessária e oferece o certificado educacional.
Ainda de acordo com o comunicado do Ministério, o UnA-SUS possibilita que cada instituição contribua com suas potencialidades, sendo estruturado em quatro eixos: produção de conhecimento, cooperação em tecnologias educacionais, apoio tutorial a aprendizagem e certificação educacional. O trabalho se dá por meio da formulação de materiais instrucionais, que é feita em espaços virtuais e presenciais colaborativos, unindo esforços das entidades nacionais, universidades e associações profissionais e científicas.
Com o decreto presidencial, todo material desenvolvido passa a ser de livre acesso às instituições e estudantes interessados, por meio de bibliotecas virtuais e de outras mídias (CDs, DVDs, impressos).

Fonte: Saúde Business Web

Orçamento aprova recursos de R$ 70,9 bilhões para saúde


A Comissão Mista de Orçamento aprovou na última quarta-feira (08) o orçamento do Ministério da Saúde para 2011, com ampliação dos recursos para ações e serviços do setor. O relatório setorial do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) para a área elevou a dotação em 3,3%, passando de R$ 68,6 bilhões para R$ 70,9 bilhões. O número é R$ 2,6 bilhões superior ao mínimo que a Constituição determina para gastos em ações e serviços de saúde.
O aumento em relação ao valor inscrito na proposta original do orçamento (PLN 59/10) decorreu, segundo o senador, do atendimento de emendas individuais e do parecer preliminar, que separou R$ 1,05 bilhão do primeiro acréscimo da receita para reduzir as desigualdades nos repasses do Ministério da Saúde para os estados.
Parte destes recursos (R$ 757,6 milhões), segundo informou a Agência Câmara, foi usada pelo senador para melhorar o valor por habitante que será transferido para os Estados para ações de média a alta complexidade ambulatorial (MAC, no jargão técnico). O MAC é um dos principais programas do Ministério e destina recursos para os hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), em procedimentos como cirurgias, consultas especializadas, exames e terapias.
A proposta do Executivo reservava para os Estados uma média de R$ 150,27 por habitante, com um teto de R$ 187,41 para o Mato Grosso do Sul e R$ 110,76 para o Pará. Com o aporte feito pelo senador, a média nacional subiu para R$ 154,15, sendo que o menor valor per capita por Estado ficou em R$ 142,74. A nova média é 14,1% superior ao autorizado para este ano (R$ 135,04).
Segundo o relator, o aporte de recursos privilegia os Estados com maior dependência do SUS, em detrimento dos que possuem melhor cobertura de planos de saúde. Flexa Ribeiro também elevou a média de recursos per capita para o Piso de Atenção Básica (PAB), que financia a municipalização da saúde no País. A média geral prevista no texto orçamentário é de R$ 21,54 por habitante. O parecer setorial elevou-a para R$ 23,04. Com as mudanças, o orçamento geral do Ministério da Saúde subiu de R$ 74,2 bilhões para 75,6 bilhões. Relatórios aprovados.

Fonte: Saúde Business Web