terça-feira, 11 de junho de 2013

Diretor Geral do HRBA concede entrevista ao Programa “Você é um Sucesso!”

Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas 

Na sexta-feira, 7, o Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas, Hebert Moreschi, esteve em estúdio na sede da empresa Gota D'água, do publicitário e consultor empresarial Paulo Sena, para gravação do Programa Você é um Sucesso!, que vai ao ar hoje, 11, às 22h30min na Rede Amazônia de Comunicação, afiliada a REDETV canal 7. 

Em 30 minutos de duração, o programa levará ao telespectador informações sobre a vida do administrador do HRBA que é natural de Nova Venécia, Espírito Santo, conta um 20 anos de experiência na área, já atuou fora do país e desde 2010 está em Santarém.

A entrevista foi dividida em três blocos e ainda tratou sobre a evolução dos serviços do HRBA durante a Gestão da Pró-Saúde,  como também dos novos projetos de ensino e pesquisa, ação social, sustentabilidade e ampliação de sua capacidade de atendimento, previstos para 2013.

Diretor Técnico do HRBA, Dr. Erik Jennings, participa de Programa da Discovery Channel

Diretor Técnico com a equipe da Discovery
No início do mês de junho o Diretor Técnico do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), Dr. Erik Jennings, concedeu entrevista ao apresentador Jeremy Wade, do programa “Monstros do Rio”, da Discovery Channel falando de sua pesquisa sobre os peixes necrófagos encontrados na região, como é o caso da Piracatinga. O programa, que fará uma abordagem sobre o naufrágio do Sobral Santos, ocorrido em setembro de 1981 no porto de Óbidos, que teve aproximadamente 300 mortos, muitos nunca encontrados, será apresentado no início de 2014. O programa correlacionará o incidente do Sobral Santos, ao incidente ocorrido com o Dr. Paulo Jennings, que obteve atestado de óbito graças ao trabalho realizado com peixes capturados próximo ao local do incidente, na comunidade da Ilha de Januária, Rio Amazonas, município de Óbidos.

A Discovery tem um programa que se chama “Monstros do Rio”, apresentado pelo biólogo e pescador Jeremy Wade que roda o mundo inteiro atrás de histórias de peixes e pescadores” falou o médico neurocirurgião Erik Jennings, em uma breve apresentação sobre Jeremy Wade e seu programa que desvenda histórias relacionadas a animais, principalmente, de água doce e neste programa específico abordará a grande quantidade de peixes necrófagos encontrados na Amazônia, e como é possível localizar pessoas desaparecidas a partir destes peixes que são extremamente territorialistas e vorazes.
Com relação a vinda da equipe de reportagem até Santarém, na Região Oeste do Pará, o Diretor Técnico do HRBA explicou que textos publicados em semanários locais, como o jornal A Gazeta e no blog do advogado José Ronaldo Campos sobre a atestação de morte por meio de fragmentos de pele humana encontrados em peixes necrófagos atraíram a produção. “O nosso trabalho, que está em vias de publicação em revista médica, foi o reconhecimento pós-morte de um indivíduo que morre afogado, utilizando o fragmentos de tecido resgatado no interior de peixes, no caso a piracatinga”.

Sobre o trabalho, até então sem cunho científico, Dr. Erik explicou que contou com a ajuda de pescadores da Comunidade, amigos pessoais, militares do Corpo de Bombeiros e policiais civis que ajudavam nas buscas. “Nós pegamos nove peixes onde em cinco existiam fragmentos que pareciam pele humana. Coletamos as amostras e trouxemos para o Hospital Regional do Baixo Amazonas, e com o Dr Moacyr Borellli, patologista, confirmamos que estes fragmentos eram de tecido humano”.

Após constatar que os fragmentos encontrados se tratavam de tecido humano, todo o material foi catalogado e encaminhado para perícia científica de Brasília que realizou todos os exames necessários para confirmação do óbito. “Na literatura não conseguimos encontrar um precedente para usar a Piracatinga como um indicador de que existe um cadáver ali. Pescar este peixe e ver o interior que realmente existia fragmentos de pele humana é interessante porque no Brasil se alguém some e nunca mais é encontrado o corpo ou vestígio do corpo, o atestado só pode sair com cinco anos e isso gera sofrimento familiar, gera distúrbios econômicos, porque não se consegue resolver as coisas pendentes e com este artificio conseguimos ter a declaração de óbito do meu tio”.

Com o atestado de óbito em mãos, o Diretor Técnico cuidou de transformar o caso em estudo científico que deverá em breve ser publicada em revista médica e será apresentado ao mundo por meio do Programa “Monstro dos Rios'. “A Discovery acabou descobrindo por meio de publicações pequenas feitas na internet e vieram em Santarém para nos entrevistar e ficaram interessados devido o potencial de ajuda que este caso tem para outras pessoas. O programa deve ir ao ar no início do ano que vem, houve a publicação local, no jornal Gazeta, no blog do José Ronaldo e o meu trabalho ainda está sendo elaborado e deve ir para revista ainda este ano”, finalizou o Dr. Erik Jennings.