sexta-feira, 20 de maio de 2016

Pró-Saúde abre vagas para seis cargos em Santarém

A Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar está com vagas para seis cargos no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA). Quem desejar concorrer deve enviar currículo atualizado para trabalheconosco@hrbaprosaude.org.brescrevendo o cargo desejado no assunto do e-mail.

Oportunidades
Auxiliar de cozinha: necessário ter ensino médio completo, habilidades com manipulação de alimentos e desejável ter experiência de, pelo menos, seis meses em cozinha industrial.

Fonoaudiólogo: necessário ter ensino superior em Fonoaudiologia, inscrição atualizada no Conselho Regional de Fonoaudiologia (Crefono-PA) e desejável ter experiência de, pelo menos, um ano.

Nutricionista: necessário ter ensino superior em Nutrição (desejável com especialização em nutrição clínica), habilidades e conhecimentos em nutrição clínica, inscrição atualizada no Conselho Regional de Nutrição (CRN-PA) e desejável ter experiência de, pelo menos, um ano.

Técnico em enfermagem: necessário ter ensino médio completo, curso técnico de Enfermagem, inscrição atualizada no Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PA) e desejável ter experiência de, pelo menos, seis meses.

Técnico em eletrônica: necessário ter ensino médio completo, curso técnico em Eletrônica ou áreas afins e desejável ter experiência de, pelo menos, um ano. Vaga para o sexo masculino.

Terapeuta ocupacional: necessário ter ensino superior em Terapia Ocupacional, inscrição atualizada no Conselho Regional de Terapia Ocupacional (Crefito-PA) e desejável ter experiência de, pelo menos, um ano.

HRBA tem segundo melhor projeto de gestão hospitalar do Brasil


O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) recebeu mais um reconhecimento nacional em 2016. O diretor geral da unidade, Hebert Moreschi, foi premiado pela Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH) por ter o segundo melhor projeto de gestão hospitalar do Brasil. A premiação aconteceu na noite desta segunda-feira, 16, em São Paulo. Receberam reconhecimento os administradores das instituições que apresentaram os projetos mais eficientes, responsáveis e criativos, baseado em rigorosos critérios técnicos. O HRBA competiu com projetos de instituições de todo o país. O hospital já havia ficado em primeiro lugar em 2014.

O resultado mostra que uma gestão eficiente pode render frutos, mesmo quando se está localizado no interior da Amazônia, distante dos grandes centros. “Mostra o quanto a equipe do HRBA é comprometida, competente e aliada aos princípios norteadores fundamentais da saúde. Mostrando que nós, apesar de estarmos distantes de centros como Rio, São Paulo e Minas, estamos alinhados às melhores práticas existentes. Agora nós vamos buscar, também, uma certificação internacional”, conta Moreschi.

O Hospital Regional de Santarém foi o primeiro hospital público, no Norte do Brasil, a obter a certificação ONA3 – Acreditado com Excelência, em 2014. Para obter essa certificação máxima, mais de 1.700 itens são avaliados. O processo é feito por instituição especializada em avaliar a qualidade da assistência prestada pelas unidades de saúde, garantindo que os serviços fornecidos estão de acordo com os mais altos padrões nacionais.

Para o diretor da unidade, os hospitais regionais assumiram um papel fundamental na promoção à saúde da população do interior do estado. “Esse prêmio é um reconhecimento de uma estratégia acertada do Governo do Estado na descentralização da alta complexidade, levando resolutividade e assistência à população no interior do estado do Pará. Hoje, os hospitais regionais representam uma evolução significativa na assistência hospitalar a toda população paraense”, explica Hebert Moreschi.

Atendimentos
Em 2015, o Hospital Regional do Baixo Amazonas realizou quase 500 mil atendimentos. Mais de 4.300 cirurgias foram realizadas. Na oncologia, o total de sessões de quimioterapia foi de quase 7.900 em 2015, volume 189% maior que em 2009. Em 2011 foram realizadas quase 12 mil sessões de radioterapia. Em quatro anos, esse número aumentou em mais de 15 mil, o que representa um crescimento de 127%. As consultas oncológicas também cresceram. Mais de 12.400 foram realizadas em 2015. Em comparação a 2011, o aumento foi de 136%.

Ensino e pesquisa
O hospital também é referência no ensino e pesquisa na Região Norte do país, sendo habilitado pelos Ministérios da Saúde e da Educação como Hospital Ensino. Neste ano, foram disponibilizadas 30 vagas em 13 especialidades para residência médica. A residência multiprofissional na Atenção Integral em Ortopedia e Traumatologia oferece 14 vagas, compreendendo seis cursos. Ao longo do ano passado, 1.724 estudantes cumpriram estágio curricular no hospital.

Reconhecimentos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou, em março, os nomes dos hospitais que possuem os mais altos padrões de qualidade no atendimento fornecido à população. A lista contemplou 133 hospitais, entre públicos e privados. O HRBA foi a única instituição pública da região Norte na lista. Em maio, mais uma publicação nacional confirmou a qualidade do serviço oferecido pelo HRBA à população do Oeste do Pará. A revista Exame publicou em seu site a lista com os 10 hospitais públicos de excelência no Brasil. Dos quase 3 mil hospitais públicos do país, apenas dez possuem o certificado de excelência concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), sendo que o HRBA e o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) são os dois únicos hospitais da lista fora da região Sudeste.

O HRBA ostenta títulos como Hospital Amigo do Meio Ambiente e Hospital Carinho, além de ter sido apontado como referência em gestão e qualidade pela III Conferência Latino-Americana da Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis, realizada na Argentina.

Hospital
O Hospital Regional de Santarém é referência para mais de 1,1 milhão de pessoas, oriundas de 20 municípios do Oeste do Pará.  Atualmente, no interior do Pará, o HRBA é a unidade de saúde que menos referencia pacientes para outros centros, ao mesmo tempo em que é o hospital que mais agrega especialidades de alta complexidade. São 30, incluindo oncologia e neurocirurgia. O HRBA é uma unidade pública e gratuita de saúde, pertencente ao Governo do Pará e administrado, desde 2008, pela entidade beneficente Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Hospital Regional de Santarém concorre a prêmio nacional de melhor gestão hospitalar


O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) está entre os três melhores projetos de gestão hospitalar do Brasil. O reconhecimento é da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), que realiza, na noite desta segunda-feira, 16, em São Paulo, a entrega do Prêmio FBAH de Administração Hospitalar aos gestores das instituições que apresentaram os projetos mais eficientes, responsáveis e criativos. Esta é a segunda vez que o HRBA recebe a premiação. Em 2014, o hospital ficou em primeiro lugar.

Para o diretor geral da unidade, Hebert Moreschi, esse reconhecimento da FBAH reforça a seriedade com que o HRBA oferece os serviços para a população e, também, a qualidade com que os atendimentos são realizados. “Isso mostra a competência de toda a equipe do HRBA. É motivo de muita felicidade e honra nós recebermos mais um reconhecimento de todo o esforço, dedicação e comprometimento da família HRBA, prestando serviços para a população do Oeste do Pará e de outras regiões do próprio estado.”

O Hospital Regional de Santarém é referência para mais de 1,1 milhão de pessoas, oriundas de 20 municípios do Oeste do Pará.  Atualmente, no interior do Pará, o HRBA é a unidade de saúde que menos referencia pacientes para outros centros, ao mesmo tempo em que é o hospital que mais agrega especialidades de alta complexidade. São 30, incluindo oncologia e neurocirurgia.

O HRBA ostenta títulos como Hospital Amigo do Meio Ambiente e Hospital Carinho, além de ter sido apontado como referência em gestão e qualidade pela III Conferência Latino-Americana da Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis, realizada na Argentina.

Qualidade no atendimento
O Hospital Regional de Santarém foi o primeiro hospital público, no Norte do Brasil, a obter a certificação ONA3 – Acreditado com Excelência, em 2014. Esse processo de acreditação é feito por instituição especializada em avaliar a qualidade da assistência prestada pelas unidades de saúde. Como os processos são voluntários, o interesse em participar da certificação deve partir dos hospitais e, assim, ter a garantia de que os serviços fornecidos estão de acordo com os mais altos padrões nacionais. Para obter a certificação máxima, mais de 1.700 itens são avaliados.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou, em março, os nomes dos hospitais que possuem os mais altos padrões de qualidade no atendimento fornecido à população. A lista contemplou 133 hospitais, entre públicos e privados, sendo que apenas três estão localizados no Norte do Brasil, todos no estado do Pará. O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) foi a única instituição pública da região na lista. 

Em maio, mais uma publicação nacional confirmou a qualidade do serviço oferecido pelo HRBA à população do Oeste do Pará. A revista Exame publicou em seu site a lista com os 10 hospitais públicos de excelência no Brasil. Dos quase 3 mil hospitais públicos do país, apenas dez possuem o certificado de excelência concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), sendo que o HRBA e o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) foram os dois hospitais paraenses que estão na lista. Ambos são gerenciados pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar em contrato de gestão com Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Evolução dos serviços
Em 2015, o Hospital Regional do Baixo Amazonas realizou o total de 497.341 atendimentos. Mais de 4.300 cirurgias foram realizadas. Ao longo do ano, 368.249 exames foram feitos. Esse número é 11% maior do que o registrado em 2012, quando a unidade realizou 331.896 exames. Quase cinco mil pacientes tiveram alta em 2015, um aumento de 7% em relação a 2012. Em dois anos, o número de consultas ambulatoriais cresceu quase 9%, passando de 56.952, em 2013, para 61.992, em 2015.  

Na oncologia, o total de sessões de quimioterapia foi de quase 7.900 em 2015, volume 189% maior que em 2009. Em 2010, o Parque Radioterápico do HRBA começou a funcionar. No ano seguinte, quase 12 mil sessões de radioterapia foram realizadas. Em quatro anos, esse número aumentou em mais de 15 mil, o que representa um crescimento de 127%. As consultas oncológicas também cresceram. Mais de 12.400 foram realizadas em 2015. Em comparação a 2011, o aumento foi de 136%.

Ensino e Pesquisa
O hospital também é referência no ensino e pesquisa na Região Norte do país, sendo habilitado pelos Ministérios da Saúde e da Educação como Hospital Ensino. Mais de 60 trabalhos científicos já foram produzidos e apresentados por profissionais e residentes em congressos, fóruns nacionais e internacionais. Neste ano, foram disponibilizadas, pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), 30 vagas em 13 especialidades para residência médica.

A residência multiprofissional na Atenção Integral em Ortopedia e Traumatologia, desenvolvida no Hospital Regional de Santarém, oferece 14 vagas, compreendendo os cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional.

Ao longo do ano passado, 1.724 estudantes cumpriram estágio curricular no hospital. Para 2016, mais 252 vagas de estágios serão disponibilizadas para 13 diferentes cursos. Cinco instituições de ensino superior de Santarém vão ter alunos estagiando no HRBA.

Gestão da unidade
O Hospital Regional do Baixo Amazonas é uma unidade pública de saúde, pertencente ao Governo do Pará e administrado, desde 2008, pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, uma entidade beneficente.

Hospital Regional de Santarém estimula a prática de higienização das mãos


Lavar corretamente as mãos é um ato simples que se traduz na forma mais eficiente para prevenir a infecção hospitalar. Deixar de higienizar as mãos pode significar a manifestação de infecções e viroses que, aparentemente, surgem sem causa, já que cerca de 80% das doenças infecciosas são transmitidas pelas mãos. Dada a importância do ato, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) realizou, ao longo desta semana, a 10ª Campanha de higienização das mãos, com diversas ações voltadas tanto para os funcionários da unidade, quanto para usuários e acompanhantes.

Acompanhante da mãe, de 70 anos, que passou por cirurgia ortopédica na unidade, Márcia Alcântara recebeu um kit contendo álcool em gel e um folder com orientações sobre como realizar a higienização das mãos. “É muito importante essa campanha, porque as mãos são veículos de muita contaminação, né? E fora os problemas que os pacientes já trazem. Essa campanha é muito boa para conscientizar as pessoas, tanto os acompanhantes, os visitantes e os próprios pacientes e funcionários. Informação nunca é demais. As mãos têm que estar sempre limpas”, afirma.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a lavagem das mãos com sabonete reduz as infecções diarreicas em até 40%. Ilda Padilha, que veio de Rurópolis, no oeste do estado, para visitar um parente internado no hospital, também recebeu informações sobre a importância de evitar essas doenças. “Eu aprendi que é importante lavar as mãos, ter esse cuidado com a higiene, para evitar o contágio de doenças. Essa é nossa obrigação, porque faz bem para nós, faz bem para quem está internado e para o próprio hospital. E, também, levamos esses ensinamentos para nossa cada, para que todos se cuidem e evitem ficar doentes”, conta.

Além das orientações voltadas para os usuários e acompanhantes, a equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do hospital reforçou a importância da prática junto aos colaboradores. “A medida de higienização das mãos é a medida mais eficaz no controle da infecção hospitalar, já que os principais meios de trabalho dos profissionais de saúde são as mãos. E, se elas não forem higienizadas constantemente, podem acabar se transformando em um veículo de transmissão, passando esses micro-organismos de um paciente para o outro. Essa higienização simples, com água e sabão, ou se tiver álcool em gel, é suficiente para higienizar as mãos adequadamente e garantir uma maior segurança ao paciente”, explica a coordenadora do SCIH, médica infectologista Mariana Quiroga.

A OMS aponta que mais de 100 mil mortes acontecem no Brasil em decorrência da infecção hospitalar. No país, o problema atinge 14% dos pacientes internados. Uma realidade que tem sido diferente no Hospital Regional do Santarém. Por meio de programas que visam a segurança do paciente - como esta campanha de higienização das mãos - fazem com que a taxa de infecção hospitalar fique abaixo da média nacional. A previsão para 2016 é de 7%. “É comprovado cientificamente que, quando se trabalha medidas de sensibilização, você consegue diminuir a infecção hospitalar em mais de 50%. Então, nós estamos trabalhando para que todos os setores fiquem cientes dessa importância da higienização das mãos”, diz a supervisora do SCIH, Sheila Oliveira.

Campanha
A campanha acontece anualmente intercalada entre os dias 05 e 15 de maio, Dia Mundial de Higienização das Mãos, e Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar, respectivamente. A programação deste ano começou na terça-feira, 10. A abertura contou com dramatização e premiação ao médico destaque e aos setores que apresentaram os melhores índices de infecção hospitalar. Nos dias seguintes, a equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) percorrer os setores do hospital para distribuir material educativo e promover dinâmicas com os colaboradores. A programação ainda contou com gincana intersetorial e concurso para escolher a frase mais criativa sobre o tema Higienize suas mãos: salve vidas. O vencedor recebeu uma cesta de chocolates.

O Hospital
Gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o HRBA é uma unidade pública e gratuita pertencente ao Governo do Estado. Foi o primeiro hospital público da região Norte do país a obter o certificado máximo de qualidade, a ONA 3 – Acreditado com Excelência, concedido mediante o cumprimento das melhores práticas hospitalares e de qualidade assistencial. No interior do Pará, é a unidade de saúde que menos referencia pacientes para outros centros, ao mesmo tempo em que é o hospital que mais agrega especialidades de alta complexidade.

A unidade foi destaque também na revista Exame, que publicou em seu site, no dia 8 de maio, matéria intitulada “Estes são os 10 hospitais públicos de excelência no Brasil”, em que mostra as unidades de saúde do país que fornecem os melhores atendimentos à população, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dos quase 3 mil hospitais públicos do país, apenas dez possuem o certificado de excelência concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

 









Profissionais de saúde ampliam conhecimentos sobre cuidados paliativos no HRBA


Como contar para uma pessoa que ela não vai conseguir sobreviver a uma doença? Como informar a uma mãe que ela não vai ter a chance de ver o seu filho crescer? Como preparar uma família para receber a pior notícia que alguém pode dar? E como oferecer os melhores dias a um paciente, sabendo que estes serão os últimos? Falar sobre cuidados paliativos envolve responder todas essas questões. E, por tudo que abrange, torna-se bastante complexo. O tema, em si, é considerado novo no Brasil. Em 2002, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu cuidados paliativos como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Em resumo, cuidados paliativos é tentar possibilitar os melhores momentos possíveis para os pacientes que não vão sobreviver por muito mais tempo. É uma preparação, também, para a família se adaptar à situação.

Como o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) atende casos graves, de alta e média complexidades, invariavelmente os profissionais se deparam com pacientes em que não há perspectiva de cura para a doença e o tempo de vida estimado não é muito prolongado. “Muitas vezes o médico que está tratando da dor do paciente não é o mais indicado para falar sobre o assunto, por isso existe a necessidade de haver outros profissionais, nesse processo, que saibam que todas essas atividades acontecem em conjunto. Tudo o que fazemos é para que o paciente e a família possam se sentir o mais confortável possível”, informa o coordenador do Serviço de Oncologia, cirurgião Marcos Fortes.

O assunto é delicado e, por isso, exige que os profissionais de saúde estejam preparados para auxiliar os pacientes a passarem por essas mudanças e encararem a vida – enquanto ela durar – de forma tranquila e aceitável. É importante não tratar apenas os aspectos físicos, mas, também, os psicológicos e espirituais. “Esse tratamento é ofertado ao paciente que tem alguma doença que não tem mais possibilidade terapêutica, mas, apesar disso, nós podemos aplicar uma assistência que permita qualidade de vida no âmbito físico, a respeito da dor, no âmbito espiritual, psicológico e social. Não somente ao paciente, mas à família dele, também”, explica a diretora de Enfermagem, Daniella Mengon.

Assim, a equipe formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais devem estar treinados e prontos para tratarem com os pacientes e familiares sobre os cuidados paliativos. A enfermeira Ellen Domiciano foi uma das que receberam o treinamento. “É um assunto muito delicado. No momento em que chega a notícia de que o paciente é de cuidado paliativo, muitas vezes ele não aceita, a família não aceita. Nós, como profissionais, temos que ter bom senso nesse momento”.

A psicóloga hospitalar Gabriela Fortes aponta que, ao longo do tratamento, vários momentos difíceis surgem, fazendo com que a equipe tenha que trabalhar em conjunto para atender aos anseios apresentados. “Um desses momentos é o diagnóstico. Quando a gente fala de doenças crônicas, como o câncer, é uma doença que reporta à sua finitude, à morte, quando a pessoa recebe o diagnóstico. Então, trabalhar esse processo de luto é fundamental para que o indivíduo consiga chega ao processo de término de sua patologia com qualidade de vida”.

Semana de Enfermagem
O tema Cuidados paliativos, uma visão multiprofissional na assistência humanizada, foi debatido durante a 7ª Semana de Enfermagem do HRBA, realizada nos dias 12 e 13/05. A programação iniciou na quinta, às 8h30, no auditório da unidade. Foram realizadas quatro palestras sobre a temática, abordando a perspectiva da atuação dos diferentes profissionais. Ainda houve um bate-papo para que as dúvidas sobre o assunto fossem respondidas por uma médica.

A Semana de Enfermagem é realizada anualmente pelo hospital e acontece como forma, também, de homenagear os enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham na instituição. O Dia Mundial do Enfermeiro é comemorado no dia 12/05. O Dia Nacional do Técnico e Auxiliar de Enfermagem é lembrado no dia 20/05.

A vereadora Marcela Tolentino, que também é enfermeira, participou da mesa de abertura do evento. Ela parabenizou os profissionais e chamou a atenção para o fortalecimento da categoria. “É um momento para reflexão enquanto profissional, para se questionar o que eu estou fazendo, será que estou sendo bom funcionário? É importante fortalecer a profissão”, argumenta.

A representante da subseção do Conselho Regional de Enfermagem do Pará (Coren-PA), Adalgisa Lima, falou da importância da atuação desses profissionais no atendimento aos usuários e reforçou a importância de uma postura cada vez mais humanizada. “Meu desejo é que, neste processo do cuidar, nós possamos ter um compromisso muito mais do que apenas ter um olhar diferente. Espero que cada profissional tenha um compromisso especial com quem nós dispensamos cuidado. Todos nós enfermeiros fazemos parte deste processo e vemos os resultados”, diz.

O HRBA possui quase 400 profissionais da enfermagem. E o diretor geral da unidade, Hebert Moreschi, fez questão de reconhecer o esforço desses colaboradores para que o hospital estivesse entre os melhores do país. “Nós só alcançamos resultados satisfatórios em qualquer proposta de tratamento quando a equipe trabalha junto. Vocês, enfermeiros e técnicos, são o cerne deste grupo, trabalhando 24 horas por dia ao lado de nossos pacientes. Além de parabeniza-los, nós agradecemos. Porque se hoje nós recebemos tantas premiações importantes, como estar entre os dez melhores hospitais públicos do Brasil, isso é fruto do trabalho de vocês, também”.

O Hospital
Gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o HRBA foi destaque na revista Exame, que publicou em seu site, no dia 8 de maio, matéria intitulada “Estes são os 10 hospitais públicos de excelência no Brasil”, em que mostra as unidades de saúde do país que fornecem os melhores atendimentos à população, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dos quase 3 mil hospitais públicos do país, apenas dez possuem o certificado de excelência concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).









Pró-Saúde entre os 10 hospitais públicos de excelência no Brasil‏