quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Humanização é fundamental para um tratamento de qualidade

Nesta quarta-feira (5), comemora-se o Dia Nacional da Saúde. E, trabalhar nessa área, é ter a responsabilidade de zelar pelo bem maior das pessoas: a vida. Proporcionar um atendimento completo e de qualidade deve ser a missão de cada profissional e de cada instituição de saúde. Mas, para isso, faz-se necessário, além de tratar a doença, oferecer apoio social e psicológico para compreender os medos e anseios dos pacientes.
“A principal ‘alma’ do tratamento humanizado é o respeito. É lembrarmos que, sempre no processo assistencial, nós temos pessoas cuidando de pessoas. Do outro lado do consultório, na mesa de cirurgia, no leito do hospital, nós temos uma pessoa, que tem anseios físicos, em função da patologia, mas tem também anseios sociais e emocionais”, explica o Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), Hebert Moreschi.
O atendimento humanizado faz parte do planejamento estratégico e da política de integração profissional do Hospital Regional do Baixo Amazonas - administrado pela Pró-Saúde, Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa).
A equipe médica deve se comunicar com o paciente, esclarecendo as dúvidas e mostrando como será o tratamento. Ao sentir o ambiente acolhedor, o paciente consegue estabelecer uma relação de confiança com os profissionais e, assim, segue corretamente o tratamento, que se torna mais rápido e efetivo.
Para o paciente, o tratamento humanizado significa uma recuperação mais rápida e satisfatória. Para o hospital, uma maior rotatividade de leitos, já que os usuários ficam menos tempo. Mas, para funcionar, todos os profissionais devem estar conscientes dessa importância para o resultado do tratamento.
“Atende-se holisticamente e igualmente o paciente, avaliando individualmente cada necessidade. A humanização não é só o tratamento cordial, é, também, um tratamento efetivo. Ele vai sair curado e satisfeito”, contextualiza a Diretora de Enfermagem do HRBA, Daniella Mengon.
O Hospital Regional do Baixo Amazonas tem várias ações permanentes de humanização. A Rádio HRBA, fundada em 2011, por exemplo, busca tornar o ambiente hospitalar mais receptivo, para que usuários e acompanhantes possam ter momentos de descontração, entretenimento e informação. Tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor faz parte do tratamento humanizado.
Outro exemplo é o projeto ‘ABC Brincando no HRBA’, que proporciona um processo educacional dentro do ambiente hospitalar, como forma de incluir e permitir que as crianças em tratamento de longa permanência possam ter atividades condizentes com suas necessidades. O projeto - implantado em 2013, em parceria com o Instituto Esperança de Ensino Superior (Iespes) - atende em média até seis crianças por dia. Todos os dias têm atividades práticas.
Sediado em Santarém, o hospital atende a população de 20 municípios da Região do Baixo Amazonas. É o único centro de saúde especializado em oncologia do interior da Amazônia; possui a certificação nível três da ONA – Organização Nacional de Acreditação, o que atesta sua gestão de excelência e alta resolutividade médica. A taxa de satisfação dos pacientes internados – média entre janeiro a junho deste ano - é de 85,89%. A dos pacientes externos é de 84,58%. Além disso, o HRBA é um hospital de ensino, abrigando acadêmicos em um programa de Residência Médica.
É importante que a instituição de saúde ofereça estrutura adequada e condições de trabalho satisfatórias para o desenvolvimento profissional. “Quando o profissional se sente seguro, tem a possibilidade de fazer o melhor. E isso tudo contribui para o atendimento humanizado”, diz Hebert Moreschi.

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