Na última segunda-feira, 24, teve
início a triagem dos pacientes que serão atendidos na “Operação
Sorriso Brasil” em Santarém. As cirurgias iniciaram ontem, 26, e
seguem até a próxima segunda-feira, 29. Esta é a 5ª vez que a
Organização Não Governamental (ONG) realiza o projeto em Santarém.
Já foram atendidas mais de 315 pessoas em todas as edições do
Projeto.
A equipe de voluntários que compõe a
ação é composta por 60 profissionais especializados, vindos de 11
estados do Brasil e 3 de outros países: EUA, Colômbia e Paraguai,
trabalhando gratuitamente no projeto.
A equipe do Projeto Sorriso Brasil
está em Santarém desde o dia 19 de setembro. O objetivo é realizar
cirurgias para a correção de lábio leporino e fenda palatina de
mais de 70 pacientes. A fissura labiopalatina é uma abertura no
lábio ou palato. Uma deformidade que em muitos casos afeta a fala,
respiração, audição, dificulta a alimentação e também gera
preconceitos. A equipe é multidisciplinar contando com cirurgia
plástica, anestesiologia, pediatria, psicologia, ortodontia,
otorrinolaringologia, fonoaudiologia, pediatria, enfermagem, dentre
outros. “A idéia é operar e capacitar centros locais. As crianças
que não forem atendidas serão encaminhadas para o serviço local,
atingindo a população com resultados mais permanentes”, enfatiza
Luciana Glaser, Coordenadora Nacional de Programas da OSB.
De acordo com os especialistas os
fatores que contribuem para o surgimento da fissura são genéticos e
nutricionais. O otorrinolaringologista Jocivan Pedroso afirma que
esta segunda causa pode ser a responsável alto índice na região,
devido à má alimentação.
A seleção dos pacientes foi
realizada na Casa da Criança. As cirurgias estão sendo feitas no
Hospital e Maternidade Sagrada Família.
A ONG oferece também transporte até
o hospital e alimentação sem custo. “A preocupação da Operação
Sorriso no mundo inteiro está em realizar um programa humanitário
com qualidade. Vamos receber pessoas que precisam de ajuda e queremos
que se sintam acolhidas. Para isso, montamos uma grande estrutura de
recepção aos pacientes e seus familiares, onde contamos com a
Marinha do Brasil no apoio à logística e alojamento”, explica
Clóvis Brito, Diretor Executivo da OSB.
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