Nesta quarta-feira (5),
comemora-se o Dia Nacional da Saúde. E, trabalhar nessa área, é ter a
responsabilidade de zelar pelo bem maior das pessoas: a vida. Proporcionar um
atendimento completo e de qualidade deve ser a missão de cada profissional e de
cada instituição de saúde. Mas, para isso, faz-se necessário, além de tratar a
doença, oferecer apoio social e psicológico para compreender os medos e anseios
dos pacientes.
“A principal ‘alma’ do
tratamento humanizado é o respeito. É lembrarmos que, sempre no processo
assistencial, nós temos pessoas cuidando de pessoas. Do outro lado do
consultório, na mesa de cirurgia, no leito do hospital, nós temos uma pessoa,
que tem anseios físicos, em função da patologia, mas tem também anseios sociais
e emocionais”, explica o Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas
(HRBA), Hebert Moreschi.
O atendimento humanizado faz parte
do planejamento estratégico e da política de integração profissional do
Hospital Regional do Baixo Amazonas - administrado pela Pró-Saúde, Associação
Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria
de Estado de Saúde (Sespa).
A equipe médica deve se
comunicar com o paciente, esclarecendo as dúvidas e mostrando como será o
tratamento. Ao sentir o ambiente acolhedor, o paciente consegue estabelecer uma
relação de confiança com os profissionais e, assim, segue corretamente o
tratamento, que se torna mais rápido e efetivo.
Para o paciente, o tratamento
humanizado significa uma recuperação mais rápida e satisfatória. Para o
hospital, uma maior rotatividade de leitos, já que os usuários ficam menos
tempo. Mas, para funcionar, todos os profissionais devem estar conscientes
dessa importância para o resultado do tratamento.
“Atende-se holisticamente e
igualmente o paciente, avaliando individualmente cada necessidade. A
humanização não é só o tratamento cordial, é, também, um tratamento efetivo.
Ele vai sair curado e satisfeito”, contextualiza a Diretora de Enfermagem do
HRBA, Daniella Mengon.
O Hospital Regional do Baixo
Amazonas tem várias ações permanentes de humanização. A Rádio HRBA, fundada em
2011, por exemplo, busca tornar o ambiente hospitalar mais receptivo, para que
usuários e acompanhantes possam ter momentos de descontração, entretenimento e
informação. Tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor faz parte do tratamento
humanizado.
Outro exemplo é o projeto ‘ABC
Brincando no HRBA’, que proporciona um processo educacional dentro do ambiente
hospitalar, como forma de incluir e permitir que as crianças em tratamento de
longa permanência possam ter atividades condizentes com suas necessidades. O
projeto - implantado em 2013, em parceria com o Instituto Esperança de Ensino
Superior (Iespes) - atende em média até seis crianças por dia. Todos os dias
têm atividades práticas.
Sediado em Santarém, o
hospital atende a população de 20 municípios da Região do Baixo Amazonas. É o
único centro de saúde especializado em oncologia do interior da Amazônia;
possui a certificação nível três da ONA – Organização Nacional
de Acreditação, o que atesta sua gestão de excelência e alta
resolutividade médica. A taxa de satisfação dos pacientes internados – média
entre janeiro a junho deste ano - é de 85,89%. A dos pacientes externos é de
84,58%. Além disso, o HRBA é um hospital de ensino, abrigando acadêmicos em um
programa de Residência Médica.
É importante que a instituição
de saúde ofereça estrutura adequada e condições de trabalho satisfatórias para
o desenvolvimento profissional. “Quando o profissional se sente seguro, tem a
possibilidade de fazer o melhor. E isso tudo contribui para o atendimento
humanizado”, diz Hebert Moreschi.
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