terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Estados podem receber prêmio por boa gestão do SUS


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sinalizou no último dia 25 que pode adotar a política de premiar os estados e municípios que optarem por medidas que melhorem a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o atendimento à rede pública.
"Premiar quem faz mais e melhor para a população. Essa é a nossa estratégia em qualquer discussão de repasse para estados e municípios e na relação com o setor filantrópico", disse ele.
Desde que assumiu a pasta, Padilha tem declarado que uma de suas prioridades é aprimorar o funcionamento do SUS e de outros órgãos ligados à saúde. Seguindo orientação da presidenta Dilma Rousseff, o ministro tem conversado, por exemplo, com empresários para elaborar um plano de gestão para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Na semana passada, ele se reuniu com integrantes do Instituto de Desenvolvimento Gerencial, de consultoria em gestão empresarial, que fará um diagnóstico da Funasa. A estimativa é que o levantamento seja concluído dentro de um mês. O instituto vai analisar ainda o sistema de compras de remédios e equipamentos do ministério. Padilha teve encontro também com o empresário Jorge Gerdau.
Sobre a definição da diretoria da Funasa, alvo de atritos entre o PT e o PMDB, o ministro evitou falar da disputa partidária e reafirmou que seu compromisso é reorganizar a estatal para o cumprimento das metas estabelecidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A fundação é responsável por levar saneamento básico a cidades com menos de 50 mil habitantes.
Em relação à regulamentação da Emenda Constitucional 29, que fixa percentuais de repasse da União, estados e municípios para a saúde, Padilha disse que cabe ao Congresso Nacional "garantir um financiamento estável para a saúde, independente do governo" e definir a fonte de recurso.

Fonte: Agência Brasil | Carolina Pimentel

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Obesidade está relacionada a 30% dos casos de câncer




Levantamento divulgado pela Sociedade Americana do Câncer diz que um terço das mortes por câncer são relacionadas à obesidade. Considerada uma epidemia mundial, a obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, ficando atrás apenas do tabagismo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, a redução dos níveis de obesidade no País pode evitar 19% dos casos da doença. Para o especialista em cirurgia de obesidade, Roberto Rizzi, a prática de atividade física e uma alimentação saudável podem reduzir em 63% os tumores de boca, faringe e laringe. Além disso. o controle da obesidade pode fazer com que o câncer de mama tenha sua incidência reduzida em 30%.
Rizzi aconselha o consumo de frutas, fibras, verduras, legumes e peixes e deixar de lado alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas, como refrigerantes e alimentos industrializados.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a obesidade já atinge mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, pelo menos 3,5 milhões de pessoas estão em estado de obesidade mórbida, ou seja, estão com pelo menos 40 quilos acima do peso corporal ideal.
Por conta do crescimento da obesidade, o Brasil tem registrado um aumento no número de cirurgias bariátricas, popularmente conhecida como redução do estômago, que é indicado no tratamento da obesidade mórbida. No ano de 2009 o Brasil realizou 30 mil cirurgias, um crescimento de 500% nos últimos 10 anos.

Homem x Mulher

A obesidade interfere de forma diferente em homens e mulheres no desenvolvimento do câncer. Segundo relatório Saúde Brasil, desenvolvido pelo Ministério da saúde, a obesidade responde por:

No sexo feminino
• 29% dos casos de câncer no útero.
• 26% dos casos de câncer de esôfago.
• 16% dos casos de câncer de rim.
• 14% dos casos de câncer de pâncreas.
• 14% dos casos de câncer de mama.
• 1% dos casos de câncer de colorretal (intestino grosso).

No sexo masculino
• 25% dos casos de câncer de pâncreas
• 20% dos casos de câncer de esôfago
• 10% dos casos de câncer de rim
• 8% dos casos de câncer de colorretal

Fonte: Saúde Business Web