Nos
dias 26 e 27 de junho o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA),
administrado pela Pró-Saúde (ABASH), realizou em Santarém o “I Workshop
sobre Monitorização do Processo de Esterilização do Oeste do Pará”. O
evento visa aprimorar os conhecimentos dos colaboradores e profissionais
da área da saúde sobre o processo de monitorização e esterilização de
artigos críticos e semi-críticos. Atualmente, o Hospital Regional possui
128 leitos, 05 salas cirúrgicas e uma média de 350 cirurgias de média e
alta complexidade por mês, com uma produção mensal de 25 mil pacotes
manuseados 24 horas por uma equipe de 18 técnicos de enfermagem e 05
auxiliares de serviços gerais que fazem o transporte deste material aos
diversos serviços, além de uma enfermeira que realiza a coordenação das
atividades.
De
acordo com a Coordenadora da CME, Enfermeira Conceição Jennings, o
trabalho de esterilização contribui para o pleno funcionamento de
qualquer hospital, seja ele de grande, médio ou pequeno porte. “Sempre
ouvimos falar que a CME é o “cantinho” do Hospital. Eu digo o contrario:
nós somos a alma do hospital. Sem os trabalhos da CME não ocorrerão
cirurgias, não teremos curativos, inalações. Então o CME é o começo, o
meio e o fim. Nós recebemos o material considerado sujo, o
descontaminamos e o esterilizamos para que ele possa ser utilizado,
seguindo as normas de controle da ANVISA”, falou a Coordenadora após
citar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
No
HRBA, o trabalho de esterilização do material acontece por meio da
limpeza manual e mecânica, sempre de acordo com a classificação dos
artigos críticos ou semi-críticos. “Nós temos os dois métodos de
esterilização: o físico, que é o calor e o fisíco-químico que é através
da utilização do peroxido de hidrogênio. Após a esterilização esse
material é organizado no arsenal segundo a sua validade, e fazemos
também o controle de temperatura e umidade, para então distribuirmos
este material em boas condições de uso”, enfatizou Conceição Jennings
que também informou que os artigos são esterilizados por meio de um
autoclave, com temperatura elevada em até 134º ou ainda por meio da
baixa temperatura, esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio.
O
evento contou com importantes representantes de empresas da área, que
consideraram o evento importantíssimo para o desenvolvimento de novas
tecnologias e disseminação do conhecimento sobre o assunto.
Para
o Diretor Geral do HRBA, Hebert Moreschi, a interação com outros
hospitais permite a troca de experiências e o crescimento dessa
importante atividade em nossa região.” Fico muito feliz com a realização
de um evento de tamanha importância, não só local e sim regional. O
processo de Esterilização é fundamental para que qualquer serviço de
saúde possa prestar uma assistência de qualidade e segurança para seus
usuários. Aqui no HRBA primamos por isso. Estamos investindo em novas
tecnologias de gestão da CME, que estão trazendo excelentes resultados.
Além disso, como um hospital de referência e com o compromisso de
desenvolver a saúde de nossa região, compartilharmos nossa experiência e
conhecimento adquirido com os demais hospitais do Oeste do Pará. Com
isso, tenho a certeza de que os maiores beneficiados são nossos
usuários”, concluiu Hebert.