sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cigarro provoca danos genéticos poucos minutos após primeira inalação


SÃO PAULO - Em um alerta para aqueles tentados a começar a fumar, uma pesquisa publicada na revista American Chemical Society alerta que a fumaça do cigarro começa a provocar danos genéticos poucos minutos, não anos, após a primeira inalação. Este foi o primeiro estudo humano a detalhar a maneira como certas substâncias no tabaco causam danos no DNA ligados ao surgimento do câncer.
Os pesquisadores destacam que o câncer de pulmão mata pelo menos três mil pessoal todos os dias, grande parte como resultado do tabagismo. Além disso, o fumo também está ligado a pelo menos outros 18 tipos de câncer. No entanto, até o momento os cientistas não puderam determinar exatamente como as substâncias prejudiciais presentes no tabaco, conhecidas como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH), causam danos ao DNA em humanos.
Os cientistas acrescentaram um PAH marcado aos cigarros, o fenantreno, e acompanharam seu destino em 12 voluntários. Eles descobriram que o fenantreno rapidamente forma uma substância tóxica no sangue, causando mutações. Os fumantes desenvolvem níveis máximos dessa substância em um período de tempo que surpreendeu os pesquisadores: de 15 a 30 minutos depois que os voluntários terminaram de fumar. Os pesquisadores disseram que o efeito é tão rápido que é equivalente a injetar a substância na corrente sanguínea.

Fonte: estadão.com.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pró-Saúde é destaque nacional na busca pela Segurança e Qualidade nos Serviços de Saúde

A Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, que administra várias instituições de saúde pelo Brasil há mais de 40 anos, dentre as quais os Hospitais Regionais de Santarém, Marabá e Altamira (PA) e implementa a gestão da qualidade nos hospitais alinhada aos requisitos de Acreditação da ONA – Organização Nacional de Acreditação, foi reconhecida pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, credenciada à ONA, como uma entidade que garante a organização dos processos internos, melhores condições de trabalho aos seus profissionais e principalmente, maior qualidade e segurança aos usuários dos hospitais que administra.
Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará
Em 2010, a Pró-Saúde conquistou a Acreditação para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira (PA), Hospital Municipal de Araucária (PR), Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, em Cubatão (SP) e para o Hospital Estadual Central, em Vitória, capital do Espírito Santo.
               Para 2011, o Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (foto), em Santarém, tem como meta obter o certificado de “Hospital Acreditado”.

Leia a matéria completa abaixo:


Hospital Regional empossa novas Direções Técnica e Clínica

Novos Diretores: Clínico - Dr. Manuel Alvarenga, e Técnico - Dr. Édson Filho.

Dr. João Batista e esposa
Depois de aproximadamente quinze meses à frente da Diretoria Técnica do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará, Dr. João Batista se despediu de amigos e colegas de trabalho para voltar a Belém e assumir novos desafios na gestão pública de saúde. A despedida do Dr. João Batista também serviu para oficializar a posse dos novos Diretores Técnico e Clínico, Dr. Édson Ferreira Filho e Dr. Manuel Alvarenga, respectivamente.

Hebert Moreschi dando posse aos novos diretores
O Diretor Geral do HRBA, Hebert Moreschi, a Diretoria Operacional e Diretoria Técnica da Pró-Saúde, aprovaram a indicação do nome de Dr. Edson Ferreira Filho para a Direção Técnica do Regional de Santarém por possuir qualidades técnicas, conhecimento dos processos implantados e pelo comprometimento com a busca da melhoria contínua do Hospital Regional. “O Dr. João Batista fez um excelente trabalho à frente da Direção Técnica do HRBA, principalmente na preparação técnica e condução do processo de habilitação dos nossos serviços de alta complexidade. Além disso, conquistou nosso respeito por sua grande experiência e preocupação com um atendimento de qualidade, segurança e humanizado. A escolha do Dr. Edson levou em consideração o fato dele ser um profissional de carreira dentro do HRBA, conhecendo perfeitamente os processos implantados e os projetos em andamento, além de já ter exercido a função de Direção Clínica, que é de escolha dos profissionais médicos. A indicação do Dr. Edson significa a continuidade do trabalho do Dr. João Batista e desejamos a ele muito sucesso”, destaca Hebert.

Dr. Alvarenga, Dr. Édson Filho,
Dr. João Batista e Hebert Moreschi (Diretor Geral HRBA
O Dr. Édson Filho já respondia pela Diretoria Clínica do HRBA desde o início do funcionamento do Hospital em 2008, tendo como vice-diretor, Dr. Manuel Alvarenga. “Com a indicação do Dr. Edson para a Direção Técnica, o Dr. Alvarenga assume a função de Direção Clínica. Dr. Alvarenga também é um profissional de carreira dentro do HRBA, tecnicamente muito respeitado e participativo nas questões de interesse do corpo clínico e crescimento dos nossos serviços. Então, temos a certeza de que a Direção Clínica estará muito bem representada”, conclui Hebert.

UFRJ cria método para detecção de tuberculose

Nona causa de ingresso hospitalar e quarta em mortalidade por enfermidades infecciosas, a tuberculose vem aumentando no País. Para melhorar o diagnóstico da doença, a Coppe/UFRJ em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveu o sistema Neural TB para diagnóstico precoce e acompanhamento da doença.
O projeto piloto tem apoio do Programa Nacional de Controle de Tuberculose do Ministério da Saúde e está sendo implantado em dez unidades de saúde do Rio e em outros cinco municípios. O programa roda em um netbook e consiste em um questionário minucioso que, preenchido, dará ao profissional de saúde a informação sobre a probabilidade do paciente ter tuberculose - e orientações para acompanhá-lo.
"Os métodos tradicionais de detecção ou são caros ou lentos. A baciloscopia é rápida, mas só acerta 60% dos casos. Já a cultura do escarro, que tem acerto superior a 80%, leva 40 dias", diz um dos responsáveis pelo sistema, José Manuel Seixas.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é um dos 22 países do mundo que concentram 80% dos casos de tuberculose.

Talita Figueiredo - O Estado de S.Paulo

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

OMS alerta sobre impacto financeiro nos fundos para saúde


Várias organizações de saúde de alcance mundial sofreram grandes reduções em seus fundos, o que põe em risco os avanços na luta contra doenças como a pólio, a AIDS e a malária, afirmou a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan. As informações são da Agência Efe.  
A diretora alertou que, além de sua própria instituição, outras como o Fundo Mundial contra a AIDS, a Malária e a Tuberculose e a Aliança Gavi, entidade internacional dedicada à imunização, também tiveram redução nos seus orçamentos.
Ao inaugurar em Genebra o Conselho Executivo da OMS, órgão constituído por 34 países, Chan expressou sua preocupação pelo impacto da economia internacional nos progressos e inovações na luta contra doenças como a meningite, a tuberculose e a AIDS.
Segundo ela, os mosquiteiros (impregnados de inseticida para prevenir a malária) devem ser substituídos, o tratamento com antiretrovirais (para tratar a AIDS) deve ser bem administrado, o diagnóstico e o tratamento da tuberculose devem ser intensificados e cada bebê deve ser protegido através da vacinação.
Após reforçar a necessidade de persistir na luta contra essas e outras doenças, Chan reconheceu que a epidemia da gripe A, entre 2009 e 2010, criou uma situação de desconfiança na opinião pública sobre as vacinas.
Os laboratórios desenvolveram em um tempo recorde uma vacina contra o vírus AH1N1, o que gerou medo na população e em grande parte de países.
No entanto, de acordo com ela, o problema da desconfiança pública vai além das vacinas contra a gripe. Chan sustentou que essa é uma tendência que é preciso ser contornada porque "a percepção pública sobre a segurança de uma vacina pode ficar permanentemente alterada por temores sem fundamento.

Fonte: Saúde Business Web

Amazonas confirma primeira morte por dengue em 2011

MANAUS - A primeira morte por dengue no Amazonas em 2011 foi confirmada na tarde de segunda-feira, 17, pelas autoridades de Saúde. Gisélia Ribeiro Bacelar, 61, morreu vítima da doença, acompanhada de choque hipovolêmico, na última quinta-feira, 13. No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) afastou a possibilidade de dengue tipo 4 como causa da morte.
Em 2010, o Amazonas registrou 4.182 casos de dengue. Desses, 2.585 ocorreram em 28 cidades do interior, e 1.597 foram registrados em Manaus. Apesar da oscilação do número de casos a cada ano, o Amazonas não registra epidemia desde 2001. Em 2010, dos 28 municípios do interior do Amazonas com registro de transmissão de dengue, sete - Humaitá, Codajás, Coari, Itacoatiara, Tefé, Barcelos e Lábrea - entraram nesta segunda-feira para o grupo de alto risco de epidemia da doença.
Na semana passada o ministro da saúde, Alexandre Padilha, anunciou que dezesseis Estados do País estão sob risco muito alto de enfrentar uma epidemia de dengue neste verão e outros cinco estão sob risco alto. No Amazonas, o risco é muito alto.

Fonte: Michelle Portela - estadão.com.br