sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Hospital Regional apresenta nova Diretora Administrativo-Financeira


 Na última terça-feira (14), o Diretor Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, Hebert Moreschi, fez a apresentação da Bacharelada em Economia, com especialização em Administração Hospitalar e MBA em Estratégia de Negócios, Meredith Correia de Barcelos, para assumir a Direção Administrativo-Financeira do HRBA.
Meredith Barcelos possui atuação de 20 anos no segmento hospitalar, iniciando sua carreira no Hospital Municipal de Americana (SP), onde atuou em diversas áreas, sempre focada na administração, suprimentos, custos e gestão financeira. Em 2005, foi nomeada pelo Prefeito de Americana, Dr. Erick Hetzel Junior, como Diretora do Fundo Municipal da Cidade. Em 2007, foi convidada a participar da implantação da primeira Clínica de Cirurgia Cardíaca em Angola (África), onde atuou como Diretora Administrativo-Financeira. Nesse projeto participou em todas suas as fases, incluindo o planejamento, implantação e operacionalização das atividades, atuando até 2009.
Para a nova Diretora Administrativo-Financeira, a expectativa em trabalhar na Amazônia e em um Hospital como o HRBA é a melhor possível. “Esse é um dos Hospitais mais bonitos que já conheci, além de ser muito bem organizado. Estou tomando conhecimento dos processos internos, mas já estou gostando do desafio”, ressalta Meredith Barcelos.
A economista veio para substituir o Administrador Hospitalar, Sr. José Vanderlei Clain Ibing que desempenhou a função desde 2008 quando a Pró-Saúde assumiu a Gestão do Hospital Regional em Santarém. O Sr. José Vanderlei, recebeu e aceitou o convite para assumir a Diretoria Administrativo-Financeira do Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá, que também é gerenciado pela Pró-Saúde.
Para Hebert Moreschi, a chegada de Meredith Barcelos representa a continuidade do bom trabalho que vem sendo realizado à frente da Direção Administrativo-Financeira do HRBA. “O Administrador José Vanderlei fez um excelente trabalho à frente da Direção Administrativo-Financeira e agora a Meredith tem o papel de dar continuidade à condução dessas atividades e, também, de implementar novas metodologias de gestão, conforme a sua experiência. É bem vinda, e toda nossa equipe deseja muito sucesso no Regional de Santarém”, conclui Hebert.

 

Governo lança site para pesquisas médicas com humanos

O Ministério da Saúde lançou nesta última quinta-feira (16) uma página na internet que permite acesso a informações sobre pesquisas clínicas com seres humanos em andamento no país. É o primeiro cadastro nacional de acesso público com dados desse tipo.
Pelo site, chamado Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (Rbec), será possível recrutar voluntários interessados em participar dos testes de novos tratamentos e remédios. Até agora, as pesquisas com seres humanos feitas no Brasil eram registradas em cadastros estrangeiros, em geral em língua inglesa, o que dificultava o acesso da população e, também, a divulgação em revistas científicas. O site do ministério é trilíngue (português, espanhol e inglês) e também permite o registro de pesquisas estrangeiras.
A iniciativa é uma parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A expectativa é registrar 200 estudos por ano. O endereço do site é www.ensaiosclinicos.gov.br

Fonte: Saúde Business Web

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Hospital Regional: Diretor Geral e Coordenador do Serviço de Oncologia são homenageados com o Título “Cidadão de Santarém”

         Na manhã desta quarta-feira (15), a Câmara de Vereadores de Santarém realizou a solenidade de encerramento dos trabalhos legislativos do ano 2010 com a entrega do Título de Honra ao Mérito e de “Cidadão de Santarém” à personalidades que foram destaque, contribuíram com o desenvolvimento e melhoria da cidade de Santarém e região, neste ano.
            O Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará – Dr. Waldemar Penna, administrado pela Pró-Saúde desde 2008, teve a honra de receber dois Títulos de “Cidadão de Santarém” através do seu Diretor Geral, Hebert Moreschi e do médico Coordenador do Serviço de Oncologia do HRBA, Dr. Marcos Fortes. As honrarias foram de autoria do Vereador Gerlande Castro e Vereadora Marcela Tolentino, respectivamente.
            A solenidade contou participação da Prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima, demais secretários municipais, autoridades regionais e dos 14 vereadores de Santarém, além de convidados e representantes da sociedade santarena.
Para o Vereador Gerlande Castro, autor da homenagem ao Diretor Geral do HRBA, o Título de “Cidadão de Santarém” foi concedido pelo seu desempenho na direção do Hospital Regional e, principalmente, pelas significativas melhorias apresentadas pelo HRBA durante a sua gestão. “Para nós, o Dr. Hebert Moreschi veio mostrar o diferencial do Hospital Regional na nossa região. Ele mudou a forma de interação com a comunidade e com as autoridades locais, se destacando pela valorização do ser humano na condução da sua gestão profissional à frente do HRBA”, destaca Gerlande.
Hebert Moreschi é administrador hospitalar da Pró-Saúde há 14 anos e já obteve reconhecimento nacional e internacional pelo trabalho que desempenhou à frente das entidades que administrou. Em janeiro de 2010, assumiu a Direção Geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas destacando-se pela forma acessível e de fácil relacionamento com usuários, profissionais, entidades e autoridades regionais. Também deu visibilidade aos serviços prestados pelo HRBA, desenvolvendo uma gestão aberta e interativa com a Comunidade, além de promover diversas parcerias que levaram ações solidárias e de Responsabilidade Social à População Santarena. “Estou muito feliz em receber essa homenagem. A Câmara Municipal de Vereadores é a porta-voz da Sociedade Santarena. Obter esse título do Poder Legislativo significa que a População do Oeste do Pará reconhece a importância do Hospital Regional do Baixo Amazonas para toda a região. Além disso, demonstra que estamos no caminho certo para que o HRBA se consolide como uma grande estrutura hospitalar e referência regional e nacional em saúde de média e alta complexidade. Compartilho esse título com todos os nossos profissionais. Parabéns, a equipe do Hospital Regional!”, afirma Hebert.
Para Vereadora Marcela Tolentino, autora da homenagem ao Coordenador do Serviço de Oncologia do HRBA, Dr. Marcos Fortes, o Título de “Cidadão de Santarém” celebra o empenho do médico em desenvolver seu ofício de maneira exemplar. “O Marcos Fortes atende de maneira humanizada, com dignidade, competência e compromisso, através do Sistema Único de Saúde, casos delicados e complexos de oncologia. Ele foi escolhido por contribuir com o desenvolvimento da saúde na nossa região”, ressalta a vereadora.
Marcos Fortes é médico cirurgião oncológico com larga experiência em casos de alta complexidade. Atua no Hospital Regional desde 2007 desenvolvendo atividades na direção da unidade e, posteriormente, assumindo a Coordenação do Serviço de Oncologia. Para o Dr. Marcos Fortes a homenagem é muito significante por representar o reconhecimento do esforço em exercer a atividade médica, em especial a oncologia, no primeiro Serviço de Oncologia na Região Oeste do Pará. “É com muita felicidade que recebemos esta homenagem dos Vereadores, pois são eles que refletem o anseio e o pensamento da Comunidade. Portanto, eu recebo como uma homenagem da População de Santarém, porque é por ela que eu luto e foi ela que me abraçou. Agora, oficialmente, faço parte desse povo”, afirma Dr. Marcos Fortes.
“Essa homenagem e reconhecimento aumenta ainda mais a nossa responsabilidade e fortalece o nosso compromisso de fazer com que o Hospital Regional do Baixo Amazonas leve assistência médica-hospitalar resolutiva, de qualidade e segurança a toda População do Oeste do Pará”, conclui Hebert.



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cesarianas aumentaram quase 10 p.p. de 2000 a 2007

O número de cesarianas cresceu quase 10 pontos percentuais no país de 2000 a 2007, passando de 38% para 47%. Mulheres com mais de 12 anos de estudo são as que mais fazem a cirurgia, sobretudo nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. É o que constata a publicação Saúde Brasil 2009, lançada hoje (14) pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, o Sudeste concentra o maior percentual de cesáreas, que passou de 46,3%, em 2000, para 54,2%, em 2007. A menor taxa ficou com o Norte, 35,3%, em 2007.
A publicação compara o índice de recém-nascidos abaixo do peso (menos de 2,5 quilos) com o tipo de parto. As regiões com alto índice de cesáreas, Sudeste e Sul, registravam também o maior número de bebês com baixo peso, 9,2% e 8,7%, respectivamente, em 2007. Para o ministério, a relação levanta a hipótese de que a cesariana está relacionada ao alto percentual de bebês com baixo peso nessas duas regiões.
Os dados reforçam a alta prevalência das cesarianas ante o parto normal no Brasil. De acordo com dados divulgados em 2008 pelo governo federal, as cesáreas somavam 43% dos partos feitos no país em 2006. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a cirurgia represente, no máximo, 15% dos partos.
De acordo com a pesquisa Saúde Brasil, o país reduziu em quase 10% o número de nascimentos, de 2000 a 2008. Foram 3,2 milhões, em 2000, contra 2,9 milhões, em 2008.
A Região Norte foi a única a registrar aumento no número de nascimentos, equivalente a 8,2%. Para o ministério, o crescimento é resultado da ampliação do sistema que verifica a taxa de natalidade no país. A maior queda foi constatada no Sul, 17,7%.
Conforme o levantamento, diminuiu o grupo de mães adolescentes nesse período. Na faixa etária de 15 a 24 anos, a queda foi de quase 93%. Mais da metade dos partos de meninas nessa faixa etária ocorreram nas regiões Norte e Nordeste. Entre as mulheres de 25 a 44 anos, o Sudeste tem maior concentração de partos.
A idade média das mães brasileiras também subiu, de 25,1 anos, em 2000, para 25,7, em 2007.
A publicação Saúde Brasil é lançada anualmente. Esta é a sexta edição com indicadores sobre a saúde do brasileiro. Foi produzida por especialistas do ministério, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Secretaria de Saúde de São Paulo e de seis universidades públicas.

Fonte: Agência Brasil | Carolina Pimentel

Ministério lança cartilha sobre uso racional de remédios

O Ministério da Saúde lançou na última terça-feira (14) a segunda edição do manual para o uso racional de 343 medicamentos, que estão entre os mais consumidos em todo o país. Todos estão disponíveis na rede pública, como antibióticos, anti-inflamatórios e remédios contra hipertensão e diabetes.
O Formulário Terapêutico Nacional 2010 orienta médicos e outros profissionais sobre cuidados com prescrição, contraindicações e efeitos colaterais. Os remédios integram a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada a cada dois anos. A última versão foi publicada em maio deste ano.
De acordo com o ministério, 60 mil exemplares do manual serão distribuídos às equipes de programas governamentais de saúde e do Farmácia Popular, secretarias de estados e municípios, entidades representativas das áreas médica e farmacêutica e faculdades de farmácia.

Fonte: Saúde Business Web

Cai total de partos, especialmente entre as mais jovens

De 2000 a 2008 o total de nascimentos no Brasil apresentou uma queda de aproximadamente 10%. Essa foi uma redução verificada em quase todas as regiões brasileiras (a Norte é a única exceção) e registrada, principalmente, entre as mães mais jovens. É o que revela o capítulo Como nascem os brasileiros da publicação Saúde Brasil 2009, lançada anualmente pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Este ano, o Saúde Brasil apresenta os temas relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O total de nascimentos do Brasil passou de 3,2 milhões em 2000 para 2,9 milhões em 2008 (ver tabelas 1 e 2). Queda verificada no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste brasileiros. No Norte, houve aumento de 8,2% no número de nascimentos. Mas esse crescimento pode ser atribuído à melhoria da cobertura do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) – ampliada de 88% para 92% no país como o todo – e não necessariamente a um aumento real da intensidade da natalidade no Norte. Os partos das mães mais jovens foram os que apresentaram maior redução: os grupos etários de 15 a 19 anos e de 20 a 24 concentraram 93% desta queda. No entanto, a fecundidade do país como um todo ainda é muito precoce: do total de partos registrados em 2007, 20% foram de mães com idades entre 15 e 19 anos e 29%, na faixa dos 20 aos 24. As regiões Norte e Nordeste são as que têm o maior número de partos nas faixas etárias mais jovens.
“Mas esta é uma realidade que começa a mudar. A partir de 2003, aumentou a idade média das mães no momento do parto, revertendo a tendência de aumento da fecundidade nas mulheres muito jovens observada nas décadas anteriores”, afirma o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Otaliba Libânio Neto.
O estudo verificou um crescimento no total de partos de mães com idades entre 25 a 34 anos a partir de 2003. No ano seguinte, esse aumento migrou para as faixas etárias mais avançadas. Com isso, a idade média das mães brasileiras aumentou de 25,1 anos em 2000 para 25,7 em 2007. O fenômeno ocorre especialmente no Sul e Sudeste: onde as proporções de nascimentos de mães com idades entre 30 e 39 anos são superiores as das demais regiões do país. As taxas de fecundidade (total de filhos por mulher) também expressam as diferenças regionais.

Fonte: Agência Saúde

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Novo ministro da Saúde tem que encontrar solução para a área, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (13) que o próximo ministro da Saúde terá como tarefa de encontrar uma solução para arrecadar recursos para a área. Segundo ele, o novo ministro terá que organizar deputados e senadores em torno deste objetivo. "O presidente da República a gente já sabe quem é. Agora independentemente de quem vem a ser o ministro da Saúde, ele terá uma tarefa imensa de organizar deputados e senadores para encontrar uma forma de financiar a saúde", disse o presidente, durante cerimônia em que recebeu uma homenagem como consultor honorário da rede de reabilitação Sarah Kubitschek, em Brasília.
Durante o evento, Lula voltou a lamentar a derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), em dezembro de 2007. "Lembro da fatídica noite do fim da CPMF. Digo isso com certa mágoa. Que só existe uma explicação para terem acabado com a CPMF: Ódio, rancor e maldade. Em um ato de insanidade, em uma noite que não tem explicação, tiraram mais de 150 bilhões da saúde. Digo todo dia que não vi nenhum produto no mercado com 0,38% de desconto", disse Lula. Para o presidente, não há como melhorar a situação da área de saúde no Brasil sem um novo mecanismo de arrecadação. "Não existe hipótese de melhorar a saúde no Brasil se a gente não pensar em uma forma de arrumar dinheiro para a saúde", afirmou Lula.

Fonte: G1

Decreto presidencial institui Universidade Aberta do SUS


O decreto presidencial 7.385/2010, publicado na última quinta-feira (09), institui o sistema Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS) - um mecanismo que propicia aos profissionais de saúde que atuam na rede pública de saúde realizar cursos de atualização profissional e até mestrados. O programa é feito por meio de tecnologias de educação a distância, evitando o deslocamento do profissional de casa.
Atualmente, participam da rede 12 universidades públicas, duas Secretarias Estaduais de Saúde (BA e MG), cinco núcleos do Telessaúde Brasil, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Fiocruz. 
Desde 2008, ano de criação do UnA-SUS, foram contratados cursos para especializar mais de 23 mil profissionais em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS) - Programa Saúde da Família, Saúde Mental, Saúde Ambiental, Saúde Materno-Infantil e Gestão Participativa.
Esses trabalhadores foram capacitados por meio de uma universidade pública parceira do UnA-SUS. É esta universidade que disponibiliza o curso de educação à distância, faz a supervisão necessária e oferece o certificado educacional.
Ainda de acordo com o comunicado do Ministério, o UnA-SUS possibilita que cada instituição contribua com suas potencialidades, sendo estruturado em quatro eixos: produção de conhecimento, cooperação em tecnologias educacionais, apoio tutorial a aprendizagem e certificação educacional. O trabalho se dá por meio da formulação de materiais instrucionais, que é feita em espaços virtuais e presenciais colaborativos, unindo esforços das entidades nacionais, universidades e associações profissionais e científicas.
Com o decreto presidencial, todo material desenvolvido passa a ser de livre acesso às instituições e estudantes interessados, por meio de bibliotecas virtuais e de outras mídias (CDs, DVDs, impressos).

Fonte: Saúde Business Web

Orçamento aprova recursos de R$ 70,9 bilhões para saúde


A Comissão Mista de Orçamento aprovou na última quarta-feira (08) o orçamento do Ministério da Saúde para 2011, com ampliação dos recursos para ações e serviços do setor. O relatório setorial do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) para a área elevou a dotação em 3,3%, passando de R$ 68,6 bilhões para R$ 70,9 bilhões. O número é R$ 2,6 bilhões superior ao mínimo que a Constituição determina para gastos em ações e serviços de saúde.
O aumento em relação ao valor inscrito na proposta original do orçamento (PLN 59/10) decorreu, segundo o senador, do atendimento de emendas individuais e do parecer preliminar, que separou R$ 1,05 bilhão do primeiro acréscimo da receita para reduzir as desigualdades nos repasses do Ministério da Saúde para os estados.
Parte destes recursos (R$ 757,6 milhões), segundo informou a Agência Câmara, foi usada pelo senador para melhorar o valor por habitante que será transferido para os Estados para ações de média a alta complexidade ambulatorial (MAC, no jargão técnico). O MAC é um dos principais programas do Ministério e destina recursos para os hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), em procedimentos como cirurgias, consultas especializadas, exames e terapias.
A proposta do Executivo reservava para os Estados uma média de R$ 150,27 por habitante, com um teto de R$ 187,41 para o Mato Grosso do Sul e R$ 110,76 para o Pará. Com o aporte feito pelo senador, a média nacional subiu para R$ 154,15, sendo que o menor valor per capita por Estado ficou em R$ 142,74. A nova média é 14,1% superior ao autorizado para este ano (R$ 135,04).
Segundo o relator, o aporte de recursos privilegia os Estados com maior dependência do SUS, em detrimento dos que possuem melhor cobertura de planos de saúde. Flexa Ribeiro também elevou a média de recursos per capita para o Piso de Atenção Básica (PAB), que financia a municipalização da saúde no País. A média geral prevista no texto orçamentário é de R$ 21,54 por habitante. O parecer setorial elevou-a para R$ 23,04. Com as mudanças, o orçamento geral do Ministério da Saúde subiu de R$ 74,2 bilhões para 75,6 bilhões. Relatórios aprovados.

Fonte: Saúde Business Web

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Hospital Regional participa de inauguração da Unidade Fluvial de Saúde da Família

Solenidade de lançamento do USFF

O Hospital Regional do Baixo Amazonas - Dr. Waldemar Penna, representado pelo Diretor Geral, Hebert Moreschi, e pelo Diretor Técnico, Dr. João Batista, prestigiou o evento de lançamento da primeira Unidade de Saúde da Família Fluvial (USFF) do Brasil.
Autoridades no lançamento da Unidade de Saúde
da Família Fluvial
A solenidade de inauguração ocorreu no último dia 7 de deste mês, na própria embarcação, que foi atracada próximo ao Terminal Turístico de Santarém. O projeto pioneiro funcionará no Navio Abaré, da ONG Saúde & Alegria e abrangerá três municípios da Região Oeste do Pará: Santarém, Belterra e Aveiro. A cada 40 dias, a embarcação aportará o revezamento entre os municípios.
Participaram da solenidade, a Prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins, o Vice-Prefeito; José Antônio Rocha, o Prefeito de Belterra, Geraldo Pastana; o enfermeiro Marco Aurélio, representante da Prefeitura de Aveiro; a Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Santarém, Maria das Dores Colares; Eugênio Scanavino, Coordenador Geral do Projeto Saúde & Alegria; Cristianne Haraki, representante nacional da ONG holandesa TDH, que financia o Abaré e a médica Claunara Schillig Mendonça, Diretora do Departamento da Atenção Básica do Ministério da Saúde.
Prefeita de Santarém e autoridades de saúde
Durante o uso da palavra, a prefeita santarena, Maria do Carmo Martins, destacou a importância dos serviços prestados pelas organizações não-governamentais como o Projeto Saúde & Alegria. Ao longo do discurso, a autoridade ainda lembrou que o mercado de trabalho da região no campo da saúde, em médio prazo, será suprido com a primeira turma de médicos formados pela UEPA, Campus de Santarém. “Já temos implantado em Santarém, na UEPA, o curso de medicina, funcionando a cerca de 4 anos que atenderá tanto aos serviços de baixa e média complexidade realizado no município quanto dos atendimentos de média e alta complexidade realizados pelo Hospital Regional”, disse a prefeita.
Está estimado que a Unidade Fluvial de Saúde da Família, somente em 2010, atenda 12.700 pessoas nos municípios de Santarém (7.500), Belterra (3.000) e Aveiro (2.200). A estrutura conta com consultórios médicos e de enfermagem, recepção, laboratório, sala de procedimentos, farmácia, sala de vacina, cabines para os profissionais de saúde, cozinha e banheiros.
Navio Abaré - Unidade de Saúde Fluvial
Três equipes de saúde da família farão revezamento durante os trabalhos no barco. Cada equipe é composta por um médico, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, um biologista, um dentista, dois técnicos de saúde bucal e agentes comunitários de saúde.
Para o Projeto Saúde & Alegria, que luta pela saúde na região do Tapajós desde 1987, a parceria com o Ministério da Saúde pode servir de modelo para outros municípios do Brasil. “O que começou sendo semeado aqui na região do Tapajós, hoje pode gerar frutos para populações necessitadas de toda essa região, ou seja, 70% do território nacional”. Afirma Caetano Scannavino, do Projeto Saúde e Alegria.
“O Ministério da Saúde investirá R$ 40 mil por mês, na iniciativa. Essa é a primeira de uma série de ações que visam ampliar ainda mais a população coberta pela Estratégia Saúde da Família (ESF). O intuito é tornar a atenção primária acessível em todo o território nacional, superando qualquer obstáculo, inclusive os geográficos”, afirmou a diretora do Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, Claunara Mendonça.
Hebert Moreschi - Diretor Geral do HRBA
Para o Diretor Geral do Hospital Regional, a Unidade Fluvial de Saúde irá promover grandes benefícios à população ribeirinha que reside em comunidades distantes dos centros urbanos. “A Estratégia Saúde da Família é um modelo de sucesso adotado pelo Ministério da Saúde e se tornou uma das bases da saúde pública brasileira. Nesse momento passa por um processo de aperfeiçoamento, pois está se adaptando às questões regionais. Em nossa região, em função de sua geografia, a movimentação por estradas é complexa, temos uma grande população residindo às margens dos rios e com grande dificuldade de acesso aos serviços. Então, o barco é a melhor forma levar assistência de saúde a essas comunidades” afirma Hebert.
 “Outro motivo de alegria é que a embarcação escolhida para esse projeto pioneiro é o Navio-Hospital Abaré, um velho e grande parceiro do Hospital Regional do Baixo Amazonas em diversos programas de saúde”, conclui o Diretor Geral do HRBA.