Sensibilizar colaboradores e usuários sobre a
importância do hábito de lavar as mãos como forma de prevenir o contágio e a
proliferação de doenças, este foi um dos objetivos que levou o Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) a realizar no Hospital Regional do Baixo
Amazonas uma programação alusiva ao Dia Mundial de Higienização das Mãos, data
instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que visa reforçar as
práticas de higienização das mãos como medida primordial para a prevenção e
controle das infecções hospitalares.
Em sua 8ª. edição a campanha aborda o tema: “Uma
assistência limpa é uma assistência mais segura”. “Nós trabalhamos a
sensibilização dentro do hospital. Então, planejamos uma programação toda
especial com paródia e premiação aos setores que com maior adesão às práticas
de higienização das mãos, além de atividades e dinâmicas interativas”, falou a
enfermeira Sheila Bezerra, vice-coordenadora da SCIH, que realiza a programação
nos diversos setores do HRBA, além de escolas e instituições de ensino.
Segundo a médica infectologista responsável pelo
SCIH, Drª Mariana Quiroga, os cuidados com a higienização devem ser reforçados
pelos profissionais da saúde e pessoas em tratamento. “As nossas mãos são
naturalmente contaminadas por bactérias, e dentro do ambiente hospitalar essas
bactérias tem uma maior importância. Dentro dos hospitais há bactérias
resistentes a antibióticos e mais difíceis de tratar. Então, no caso das
bactérias intra-hospitalares essa infecção adquiri um caráter de maior gravidade”,
declarou a médica após citar a importância da higienização em qualquer
ambiente, não apenas nos hospitais e escolas.
O Diretor Geral do HRBA, Hebert Moreschi, falou que
o problema da infecção hospitalar é um dos assuntos mais debatidos no mundo, e
por isso há necessidade de dar uma atenção maior para o tema. “Este é um
problema mundial e a cada ano as técnicas têm que ser aprimoradas para que
nosso usuário seja atendido com segurança. Nós sabemos que o principal vetor
para transmissão de doenças são as mãos, seja no ambiente hospitalar ou em
casa. Investir na prevenção e educação no ambiente hospitalar é fundamental
para que os nossos riscos sejam reduzidos”, enfatizou o Diretor.
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