quarta-feira, 4 de setembro de 2013

HRBA realiza I Workshop sobre “Segredos no Tratamento do Paciente Diabético”


Na ultima sexta-feira, 30, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), por meio  de sua Direção Clínica  e Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP), que trabalha com aprendizado e ensino, realizou em seu auditório o I Workshop sobre “Segredos no Tratamento do Paciente Diabético”. A programação teve abertura às 8h30min e foi coordenada pelo médico endocrinologista e Diretor Clínico do HRBA, Dr. Manoel Alvarenga. O objetivo do I Workshop foi de capacitar o quadro clínico da Região do Baixo Amazonas quanto ao tratamento da diabetes para que possa ser identificado precocemente o aparecimento da doença e iniciado o tratamento adequado, sem causar danos a saúde do paciente.

Durante todo o dia vários profissionais da saúde entre médicos, nutricionistas e fisioterapeutas puderam conhecer um pouco mais sobre esta doença que tem um crescimento progressivo e que, segundo pesquisadores, até 2025 teríamos uma população de 300 mil diabéticos. Mas, esses números já foram alcançados em 2011. “Treinar, capacitar e atualizar a classe médica para dar o melhor tratamento ao paciente. Saber o momento que se deve trocar uma medicação pela insulina evitando assim complicações crônicas do diabetes e até complicações agudas”, declarou Dr. Manoel Alvarenga.

Segundo médicos alguns fatores externos influenciam no estado de saúde da população. Entre os fatores mais comuns estão o estresse, a falta de atividade física, a obesidade, triglicerídios ou colesterol alto. O médico falou ainda sobre as mudanças no diagnóstico da doença. “Mudou se um pouco o diagnóstico do diabetes e principalmente o avanço maior foi nas fases da pré-diabetes que antes o normal era até 110 mg/dl e agora é até 99 mg/dl. Então, alguns pacientes entre 100 mg/dl e 120 mg/dl, já são caracterizados como diabéticos e devem fazer o teste oral de tolerância à glicose. Se o resultado der 200 mg/dl, eles já tem o diagnostico da diabetes o grande problema é que 50% dos pacientes diabéticos nem sabem que são, e há um atraso neste diagnóstico de 5 à 10 anos”, complementou. 


O Diretor de Ensino e Pesquisa do HRBA, professor Luiz Fernando Gouveia, falou da importância da realização de eventos voltados para a capacitação de profissionais da área da saúde e estudantes. “O Hospital Regional de Santarém caminha para ser certificado como Hospital de Ensino e tem a obrigação de proporcionar uma formação continuada na região que ele atende, Região Oeste do Pará.O primeiro WorkShop visa a capacitação dos profissionais que atuam na assistência, e o evento é voltado para o tratamento do paciente diabético”, falou o Diretor de Ensino do HRBA.

Durante o Workshop foram debatidos os seguintes temas: Diabetes desafio de todos; Diabetes: Glicemia de jejum alterada, intolerância à glicose, limites dos níveis glicêmicos atuais e o papel dos exames complementares a serem utilizados; Estratégias de prevenção do diabetes; Prevenção de doença renal e nefropatia diabética; Hipoglicemiantes orais: quais, quando e como utilizar?; Insulinas Regular, NPH, Lantus, Ultra-rapída, Levemir – quando e como utilizar?; Estratégias de convencimento do uso da insulina; Aspecto peculiares na dieta do diabético; Como preparar um paciente diabético para procedimentos cirúrgicos, pré, intra e pós-operatório e Discussão de Casos Clínicos.

Para o Diretor Geral do HRBA, Hebert Moreschi, o evento foi um sucesso atingindo seus objetivos.” Parabenizo o nosso Diretor Clínico e Endocrinologista, Dr. Manoel Alvarenga, pela iniciativa de realizar esse evento. Também é importante ressaltar a participação dos médicos que atuam na atenção básica em Santarém e outros municípios da nossa região. Tenho certeza de que os conhecimentos repassados serão importantíssimos para que pacientes que antes eram referenciados para o HRBA possam ser assistidos em seus bairros e municípios. Além de prestar assistência de média e alta complexidade, também temos a obrigação de levar conhecimento e formar profissionais, descentralizando a assistência especializada”, concluiu Hebert.




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